A coerência histórica de Felipe Maia
Natal, RN 28 de mar 2024

A coerência histórica de Felipe Maia

15 de outubro de 2018
A coerência histórica de Felipe Maia

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O deputado federal, Felipe Maia (DEM-RN), declarou no twitter que apoiará o candidato Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais.
A declaração de voto não gerou nenhuma surpresa no meio político e se for analisada do ponto de vista histórico, a preferência do deputado do partido Democratas é um posicionamento coerente, visto que, sua família, tem relações diretas com a Ditadura Militar (1964 a 1985).
É de conhecimento público que o candidato de extrema-direita à presidência Jair Bolsonaro nunca escondeu sua simpatia pelo regime ditatorial, exaltando, inclusive, torturadores como o coronel Brilhante Ustra. Dentre as características do regime, se notabilizou a ausência de eleições diretas para prefeito, governador e presidente da república.
Justamente durante o período da ditadura, a família de Felipe Maia foi amplamente favorecida pelos militares que comandavam o Brasil. Em pleno regime de exceção, o avô, o pai e o primo foram contemplados com mandatos no poder executivo sem um único voto popular.
Tarcísio Maia (avô) foi governador de 1975 a 1979, sucedido pelo primo Lavoisier Maia (primo) de 1979 a 1983 e seu pai, o atual senador José Agripino Maia, foi "presenteado" com a gestão da prefeitura de Natal de 1979 a 1982.
Nada mais coerente que, décadas depois, o deputado Felipe Maia se posicione a favor de um candidato que defende um regime que projetou politicamente sua família.
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