Agressões a jornalistas são provocadas pela postura de Bolsonaro, rebatem entidades de defesa da categoria
Natal, RN 19 de abr 2024

Agressões a jornalistas são provocadas pela postura de Bolsonaro, rebatem entidades de defesa da categoria

3 de maio de 2020
Agressões a jornalistas são provocadas pela postura de Bolsonaro, rebatem entidades de defesa da categoria

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As agressões a jornalistas nas últimas manifestações públicas envolvendo admiradores e eleitores de Jair Bolsonaro (sem partido) estão relacionadas à postura do presidente da República. É o que apontaram em nota entidades representativas dos jornalistas no país, a exemplo da Abraji, Fenaj e do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal.

Neste domingo (3), em novo protesto contra instituições democráticas e reivindicando o fim do isolamento social em frente ao Palácio do Planalto, seguidores de Bolsonaro agrediram o fotógrafo do jornal o Estado de S.Paulo Dida Sampaio, o motorista do veículo Marcos Pereira e o repórter da Folha de S.Paulo Fábio Pupo, que tentava defender o colega.

- A equipe do Estadão e o repórter Nivaldo Carboni, do site Poder 360, que também levou um chute, tiveram que deixar o local escoltados pela Polícia Militar. As ameaças não pararam: até quando os profissionais estavam dentro da viatura, apoiadores do presidente batiam no vidro do carro. O Estadão afirma que os repórteres Júlia Lindner e André Borges foram insultados, mas não agredidos fisicamente”, diz um trecho da nota da Abraji, que relacionou esses casos e outros ataques recentes à postura de Bolsonaro:

- Tais agressões são incentivadas pelo comportamento e pelo discurso do presidente Jair Bolsonaro. Seus ataques aos meios de comunicação, teorias conspiratórias e comportamento ofensivo fomentam um clima de hostilidade à imprensa, além de servirem de exemplo e legitimarem o comportamento criminoso de seus apoiadores. É inaceitável que militantes favoráveis ao governo saiam às ruas com objetivo expresso de intimidar os profissionais de imprensa, quando o próprio governo federal definiu o jornalismo como atividade essencial durante a pandemia”, afirmou a Associação.

Na mesma linha segue a nota assinada em conjunto pela Federação Nacional dos Jornalistas e o Sindicato dos Jornalistas do DF:

- Reforçamos que toda essa violência é incentivada pelo presidente Jair Bolsonaro, que, segundo levantamento publicado neste domingo pela Fenaj, é o maior violador da liberdade de imprensa, com 179 agressões registradas somente nos quatro primeiros meses de 2020”, diz o comunicado.

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