Assembleia Legislativa do RN é ocupada por servidores da UERN e da Saúde
Natal, RN 23 de abr 2024

Assembleia Legislativa do RN é ocupada por servidores da UERN e da Saúde

4 de dezembro de 2017
Assembleia Legislativa do RN é ocupada por servidores da UERN e da Saúde

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Servidores da UERN e da Saúde ocuparam no início da tarde desta segunda-feira (4) a antesala da presidência da Assembleia Legislativa para pressionar os deputados a intermediar uma negociação com o Governo do Estado em nome dos trabalhadores. Após a ocupação, a segurança da Casa fechou o portão principal do prédio e impediu a entrada de novos visitantes. A imprensa e um representante do Dieese convocado pelos servidores também foram barrados. A direção da Assembleia Legislativa chegou a impedir o uso dos banheiros pelos manifestantes, mas voltou atrás após uma negociação intermediada pelo deputado Fernando Mineiro (PT). Os servidores cobram a definição de um calendário de pagamento pelo Governo do Estado. 

Uma carta improvisada e escrita à mão, assinada por representantes dos Sindsaúde e Aduern, foi encaminhada ao presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza por meio do deputado estadual Fernando Mineiro. Para deixar o local, os manifestantes exigem uma audiência com o presidente da Casa, uma audiência com o governador do Estado Robinson Faria e demais Poderes, além da retirada da pauta na Assembleia Legislativa de mensagens que atacam os direitos dos servidores.

 

Carta escrita à mão e assinada por representantes do Sindsaúde e da UERN foi entregue ao presidente da Casa Ezequiel Ferreira de Souza

 

A definição de um calendário de pagamento diante do atraso nos salários de quase dois meses é a principal reivindicação dos trabalhadores. Há duas semanas, servidores da UERN e da Saúde ocuparam por uma semana o prédio da secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças. O Governo do Estado entrou na Justiça pedindo a reintegração de posse e a Polícia Militar foi autorizada a forçar a desocupação usando bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo.

Em novo episódio ocorrido três dias depois em frente ao Detran, categoria que está há 15 dias em greve, a PM voltou a atacar servidores da Saúde durante um ato público.

 

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