White Martins: Explosão de fábrica de oxigênio no Ceará não afetará abastecimento no RN
Na manhã deste sábado, 24, uma explosão atingiu unidade da empresa White Martins, em Fortaleza, capital do Ceará. Segundo jornais locais, o Corpo de Bombeiros chegou ao local por volta das 10h40 e cinco pessoas ficaram feridas. Três delas precisaram ser encaminhadas ao Instituto Doutor José Frota (IFJ) e seguem estáveis.
A White Martins atua na fabricação de gases industriais e medicinais. A empresa é responsável por parte do abastecimento de oxigênio dos hospitais do Ceará e ainda não informou, segundo o Diário do Nordeste, se a produção no local será afetada nem qual parte da operação ocorria na fábrica. As causas da explosão também são desconhecidas até a tarde deste sábado.
De acordo com o Diário do Nordeste, duas pessoas foram detidas no local por supostamente estarem tentando furtar cilindros de oxigênio após a explosão.
José Sarto (PDT), prefeito de Fortaleza, garantiu que a explosão na unidade da White Martins na capital não deve afetar o abastecimento de oxigênio nos hospitais da cidade. O gestor disse ter tido conversa com representante da empresa e confirmou que os hospitais são abastecidos pela usina da empresa localizada no Pecém, na Região Metropolitana de Fortaleza.
O governador Camilo Santana (PT) também utilizou as redes sociais para se manifestar sobre o assunto e afirmou que a Secretaria de Saúde do estado acompanha a situação "para evitar problema no abastecimento nos equipamentos de saúde".
Explosão não afeta fornecimento de oxigênio hospitalar no RN
Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Mossoró, o possível acidente ocorrido em Fortaleza não afeta o abastecimento de oxigênio hospitalar nas unidades municipais da cidade do Rio Grande do Norte, já que o gás tem produção própria.
A diretora do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, Herbênia Ferreira, explicou que o O2 utilizado na unidade e em outras estaduais de Natal são enviar por uma unidade da White Martins que traz o gás de Recife (PE). Dessa forma, o abastecimento do hospital estadual segue normalizado.