Beto Rosado alega “equívoco do mandato” ter comprado combustível com dinheiro público no posto de um parente
Natal, RN 24 de abr 2024

Beto Rosado alega “equívoco do mandato” ter comprado combustível com dinheiro público no posto de um parente

17 de setembro de 2019
Beto Rosado alega “equívoco do mandato” ter comprado combustível com dinheiro público no posto de um parente

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O deputado federal Beto Rosado alegou “equívoco do mandato” ter adquirido combustível comprado no posto de um membro da própria família. Ele e o pai, ex-deputado Betinho Rosado, estão sendo processados pelo Ministério Público Federal por terem abastecido seus respectivos veículos no posto Líder, de propriedade de parentes, e pedido o reembolso na Câmara Federal.

Entre 2011 e 2015, Betinho Rosado utilizou R$ 79.423,34 de sua cota em pagamentos ao posto de gasolina. Já Beto, na legislatura 2015-2019, abasteceu no Posto Líder o equivalente a R$ 58.855,36.

Em nota encaminhada pela assessoria de imprensa, Beto Rosado informou que já devolveu os recursos antes mesmo da provocação do MPF. Leia a nota na íntegra:

Acerca da notícia veiculada pelo Ministério Público Federal informando que o deputado federal Beto Rosado (PP) estaria sendo processado por ato de improbidade administrativa, o parlamentar faz os seguintes esclarecimentos:

Já foram apresentadas todas as defesas técnicas necessárias para comprovação da boa-fé e inexistência de culpa no que tange a conduta imputada pelo Ministério Público Federal no referido processo. O parlamentar já restituiu inteiramente os valores utilizados da cota parlamentar, de forma espontânea, bem antes da provocação do Ministério Público. Portanto, reputamos a conduta como se tratando de um mero equívoco no exercício do mandato, e não como uma conduta ilícita como pretende imputar o MPF.

É importante ressaltar que a cota foi utilizada dentro do limite estabelecido pelas normas da Câmara dos Deputados e dentro dos padrões normais de preço de mercado, sem nenhum excesso ou proveito econômico em favor de terceiros e ao deputado, fato esse admitido pelo próprio Ministério Público em sua alegação, vejamos trecho: “(...)fornecido o combustível para o parlamentar a preço normal, ou seja, em valor comum a todos os consumidores(...)”.

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