Beto Rosado alega “equívoco do mandato” ter comprado combustível com dinheiro público no posto de um parente
O deputado federal Beto Rosado alegou “equívoco do mandato” ter adquirido combustível comprado no posto de um membro da própria família. Ele e o pai, ex-deputado Betinho Rosado, estão sendo processados pelo Ministério Público Federal por terem abastecido seus respectivos veículos no posto Líder, de propriedade de parentes, e pedido o reembolso na Câmara Federal.
Entre 2011 e 2015, Betinho Rosado utilizou R$ 79.423,34 de sua cota em pagamentos ao posto de gasolina. Já Beto, na legislatura 2015-2019, abasteceu no Posto Líder o equivalente a R$ 58.855,36.
Em nota encaminhada pela assessoria de imprensa, Beto Rosado informou que já devolveu os recursos antes mesmo da provocação do MPF. Leia a nota na íntegra:
Acerca da notícia veiculada pelo Ministério Público Federal informando que o deputado federal Beto Rosado (PP) estaria sendo processado por ato de improbidade administrativa, o parlamentar faz os seguintes esclarecimentos:
Já foram apresentadas todas as defesas técnicas necessárias para comprovação da boa-fé e inexistência de culpa no que tange a conduta imputada pelo Ministério Público Federal no referido processo. O parlamentar já restituiu inteiramente os valores utilizados da cota parlamentar, de forma espontânea, bem antes da provocação do Ministério Público. Portanto, reputamos a conduta como se tratando de um mero equívoco no exercício do mandato, e não como uma conduta ilícita como pretende imputar o MPF.
É importante ressaltar que a cota foi utilizada dentro do limite estabelecido pelas normas da Câmara dos Deputados e dentro dos padrões normais de preço de mercado, sem nenhum excesso ou proveito econômico em favor de terceiros e ao deputado, fato esse admitido pelo próprio Ministério Público em sua alegação, vejamos trecho: “(...)fornecido o combustível para o parlamentar a preço normal, ou seja, em valor comum a todos os consumidores(...)”.