Beto Rosado diz que votou a favor do Fundeb 100% para educação pública, mas falta à votação
Natal, RN 29 de mar 2024

Beto Rosado diz que votou a favor do Fundeb 100% para educação pública, mas falta à votação

18 de dezembro de 2020
Beto Rosado diz que votou a favor do Fundeb 100% para educação pública, mas falta à votação

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Depois de muita pressão de instituições voltadas para educação, imprensa e opinião pública a Câmara dos Deputados decidiu nesta quinta (17), por 470 votos a 15, que os recursos do Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica) devem ser aplicados exclusivamente na educação pública. Os parlamentares haviam aprovado uma série de emendas na primeira vez que o projeto passou pela Casa em 11 de dezembro, entre elas uma emenda do Partido Novo que permitiria a transferência de recursos do Fundo para instituições filantrópicas, comunitárias e confessionais ligadas a igrejas. Mas, com a pressão da opinião pública e a votação negativa do Senado que rejeitou as emendas, alguns deputados reviram suas posições.

Apesar de ter postado em suas redes sociais que votou a favor a derrubada da emenda que transferia dinheiro público para financiamento de escolas privadas, na verdade, Beto Rosado (PP) foi o único parlamentar do estado a não votar. No painel de votação do Congresso, seu nome é o único da bancada potiguar a constar com voto em branco. Ainda na primeira vez que a matéria passou pela Casa, Beto Rosado tinha votado a favor da inclusão das escolas privadas no financiamento do Fundeb.

Ao todo, dos oito deputados federais que representam o Rio Grande do Norte, cinco votaram pela derrubada da emenda. Os parlamentares Natália Bonavides (PT) e Rafael Motta (PSB), que na primeira votação da Câmara já tinham se posicionado contra o repasse do Fundeb para o setor privado. Mudaram o voto nessa segunda votação os deputados Benes Leocádio (Republicanos), Carla Dickson (PROS) e Walter Alves (MDB), que tinham se posicionado a favor, mas agora votaram contra o repasse do Fundeb para escolas privadas. Apenas os parlamentares João Maia (PL) e General Girão (PSL) continuaram a favor da emenda que permitiria a aplicação do dinheiro da educação pública no setor privado.

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