Blogueiro bolsonarista, Roberto Jefferson e dono da Havan são alvo da Polícia Federal em investigação sobre fake news
Natal, RN 26 de abr 2024

Blogueiro bolsonarista, Roberto Jefferson e dono da Havan são alvo da Polícia Federal em investigação sobre fake news

27 de maio de 2020
Blogueiro bolsonarista, Roberto Jefferson e dono da Havan são alvo da Polícia Federal em investigação sobre fake news

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A polícia Federal cumpre 29 mandados de busca e apreensão, nesta quarta-feira (27), que envolvem pelo menos cinco aliados do presidente Jair Bolsonaro: o blogueiro bolsonarista Allan Santos, o ex-deputado federal Roberto Jefferson e o empresário Luciano Hang, proprietário das lojas Havan. O deputado estadual Douglas Garcia (PSL/RJ) e a ativista Sara Winter, líder do grupo bolsonarista 300 do Brasil também foram alvo da operação.

De acordo com o site da Polícia Federal, as ordens judiciais estão relacionadas ao inquérito 4.781 do Supremo Tribunal Federal, que apura disseminação de fake news.

As autorizações foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes e estão sendo cumpridas no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina.

Editor do site bolsonarista Terça Livre, Allan Santos é um ferrenho defensor do presidente da República e conhecido disseminador de notícias falsas na internet. Já Roberto Jefferson era da tropa de choque do ex-presidente Fernando Collor de Melo, foi condenado no esquema do Mensalão e passou a defender Bolsonaro de forma mais enfática a partir da aproximação do presidente com o grupo do “Centrão”. Luciano Hang é antipetista notório e também bolsonarista.

O inquérito relacionado às operações desta quarta-feira (27) apuram disseminação de fake news e agressões contra ministros do Supremo Tribunal Federal. A constitucionalidade do inquérito vem sendo questionada por ações no STF e nas primeiras instâncias da Justiça Federal. Alexandre de Moraes tem remetido as investigações para as procuradores regionais nos estados para que ofereçam denúncias, caso cheguem à conclusão de que haja indícios de crimes.

A Advocacia geral da União, que representa o presidente da República, tem dado respaldo constitucional para as investigações, mas defende que Moraes não seja o responsável por denunciar nem julgar as ações em razão de presidir o inquérito e para preservar o princípio de separação entre as funções previstas na Constituição.

Fonte: com informações do jornal Folha de S.Paulo

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