Bolsonaro citou Ricardo Barros como envolvido no escândalo da Covaxin, diz Miranda
Natal, RN 26 de abr 2024

Bolsonaro citou Ricardo Barros como envolvido no escândalo da Covaxin, diz Miranda

26 de junho de 2021
Bolsonaro citou Ricardo Barros como envolvido no escândalo da Covaxin, diz Miranda

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Por Lucas Vasquez, da revista Forum

O ex-ministro e atual deputado federal, Ricardo Barros (PP-PR), entra, definitivamente, na mira da CPI do Genocídio. O deputado Luís Miranda (DEM-DF) afirmou que, quando levou a Jair Bolsonaro (sem partido), em março, os indícios de corrupção da compra da Covaxin, o presidente afirmou que seria “coisa” do líder do governo na Câmara: Ricardo Barros.

Alguns senadores, como Rogério Carvalho (PT-SE) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE), já tinham sugerido o nome de Barros como sendo o pivô do escândalo. Porém, Miranda insistia durante todo o depoimento que não se lembrava quem era o deputado. Após muita insistência, ele admitiu.

O servidor Luis Ricardo Miranda já havia afirmado que uma colega, Regina Célia Silva Oliveira, fiscal do contrato sob investigação, deu aval para a continuidade do processo de importação da Covaxin, mesmo com as irregularidades. Regina Célia está no Ministério da Saúde por indicação de Ricardo Barros.

O presidente da CPI do Genocídio, senador Omar Aziz (PSD-AM), declarou que Jair Bolsonaro “prevaricou” no escândalo de compra da vacina indiana Covaxin.

A afirmação foi motivada por uma intervenção do senador governista, Jorginho Mello (PL-SC), dizendo que o presidente, alertado sobre as suspeitas de corrupção no caso, teria pedido ao ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para investigar.

“Respeito o senador Jorginho Mello, mas essa informação que foi transmitida a ele é mentirosa. O presidente Bolsonaro não pediu que o Pazuello investigasse nada, mesmo porque ele seria exonerado em seguida. O presidente prevaricou. Ele só resolveu pedir apuração do caso esses dias”, disse Aziz.

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