Brasil teve desempenho recorde em Paralimpíadas e contou com 6 medalhistas do RN
Natal, RN 20 de abr 2024

Brasil teve desempenho recorde em Paralimpíadas e contou com 6 medalhistas do RN

6 de setembro de 2021
Brasil teve desempenho recorde em Paralimpíadas e contou com 6 medalhistas do RN

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O Brasil ultrapassou a marca das 100 medalhas de ouro nas Paralimpíadas de Tóquio e alcançou recorde em premiações, com 72 medalhas, ocupando a 7ª posição no mundial. Foram 22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze.

Foi a melhor participação brasileira no mundial e o Rio Grande do Norte teve atletas de destaque.

O Brasil bateu o recorde histórico do número de modalidades que levou ao pódio, 14: atletismo, natação, judô, paracanoagem, parataekwondo, halterofilismo, esgrima em cadeira de rodas, bocha, hipismo, futebol de 5, goalball, remo, vôlei sentado, parabadminton e tênis de mesa.

As mulheres brasileiras conquistaram sete ouros, sete pratas e 12 bronzes, somando 26 medalhas, além de terem participado de três pódios mistos na natação. Uma delas foi Joana Neves, do Rio Grande do Norte.

A primeira medalhista potiguar nas Paralimpíadas de Tóquio estava na equipe formada por ela, Daniel Dias, Patrícia Santos e Talisson Glock, que conquistou o bronze no revezamento 4x50m.

Aos 34 anos e na terceira paralimpíada, a natalense é uma das atletas mais experientes da delegação brasileira. O bronze no Japão é a quinta medalha dela em Jogos.

Saiba Mais: A delegação do Rio Grande do Norte teve seis competidores, incluindo um atleta-guia. Mas o evento contou ainda com mais cinco potiguares que representam outros estados. Além disso, o técnico de halterofilismo Carlos Williams também foi convocado.

Outro destaque potiguar foi Jardênia Felix, de apenas 17 anos que garantiu pódio no atletismo com medalha de bronze nos 440 metros na classe T20. Ela fez a prova em 57segundos e 43 centésimos de segundos.

Ela é a mais jovem atleta entre os potiguares e a mais nova na delegação do atletismo da seleção brasileira. Chegou a se mudar para São Paulo para treinar no Centro Paralímpico, mas por causa da pandemia da covid-19, acabou voltando para Natal, onde treina.

A seleção brasileira masculina de goalball conquistou uma inédita medalha de ouro nas Paralimpíadas de Tóquio 2020 nesta sexta (3). O time venceu a China por 7×2. O potiguar Romário Marques, capitão do time, foi o autor de um dos gols.

Por causa de quatro milésimos de segundo da primeira colocada, a potiguar Thalita Simplício ficou com a prata nos 200m rasos da classe T11 (para atletas com deficiência visual) nas Paralimpíadas de Tóquio 2020.

Thalita já estava com uma prata na bagagem ao chegar em segundo lugar na prova dos 400m da T11. Ela ainda se classificou para a final dos 100m e terminou a prova em terceiro lugar, o que lhe garantiria o bronze. Mas, como o guia, Felipe Veloso, soltou a corda-guia que o prendia à atleta a menos de dois metros da linha de chegada, ela acabou sendo desclassificada. A prova terminou com a premiação, apenas, das medalhas de ouro e prata.

Cecilia Araújo, de 22 anos, ficou na segunda colocação nos 50m livre na classe S8. É a primeira medalha da nadadora em uma Paralimpíada. Cecília é natalense, mas mora e treina atualmente em Indaiatuba, interior de São Paulo.

Petrúcio Ferreira, também com 22 anos, conquistou uma medalha de ouro inédita para o Brasil, na disputa dos 100 metros rasos da classe T47, com direito a recorde paralímpico: 10s53. Natural de Caicó, o atleta treina pela Paraíba, onde vive, e conseguiu ainda bronze nos 400 m T47.

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