Celebração pelos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos terá ato e seminário em Natal
A celebração pelos 70 da Declaração Universal dos Direitos Humanos terá seminário e ato público em Natal (RN). Pela manhã, o Centro de Referência Marcos Dionísio (CRDHMD) promove, a partir das 8h30, no auditório do Sinsenat o seminário “70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos: um chamado à resistência”. O evento tem o apoio das comissões da área do Conselho Regional de Psicologia (CRP-RN) e do Conselho Regional de Serviço Social (CRESS-RN) e ampla programação.
A conferência de abertura é com o advogado popular Gustavo Barbosa. Ele fala sobre a trajetória histórica dos Direitos Humanos no cenário Internacional e na Conjuntura brasileira.
No período da tarde, haverá uma exposição da Campanha Nacional de Direitos Humanos do sistema Conselhos de Psicologia, pelo professor e conselheiro federal Francisco Theofilo de Oliveira Gravinis.
Uma mostra de curtas também integra a programação.
De acordo com Fernanda Medeiros, que coordena a Comissão de Direitos Humanos do CRP-RN, a atual conjuntura reforça a relevância do debate em torno da data. “Ressaltamos que em tempos de ataques a direitos e discursos que incentivam práticas violentas, principalmente direcionados a populações específicas, o evento tem sua importância ampliada”, disse ela sobre o evento, cuja entrada é gratuita.
Lula livre
Entidades ligadas à defesa dos Direitos Humanos se concentram a partir das 16h, na praça Kennedy, no Centro, para um ato público pela liberdade do ex-presidente Lula. A manifestação contará com o Centro de Direitos Humanos e Memória Popular, DHnet e o comitê artístico Lula Livre
Declaração
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi aprovada em 10 de dezembro de 1948 pelos Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), incluindo o Brasil, três anos após o fim da 2ª Guerra Mundial. O documento tem 30 artigos que compõem a base de todas as leis contemporâneas que defendem os direitos essenciais de todo o ser humano, como o direito à vida, à integridade física, à livre expressão e à associação, sem qualquer distinção de raça, cor, sexo, religião ou visão política.