Cervejaria Resistência lança Vanguarda com show de Pedro Mendes
Natal, RN 19 de abr 2024

Cervejaria Resistência lança Vanguarda com show de Pedro Mendes

15 de setembro de 2018
Cervejaria Resistência lança Vanguarda com show de Pedro Mendes

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A cervejaria Resistência Cervejas Artesanais lança neste sábado (15), a partir das 20h, a cerveja Vanguarda. O evento terá show do cantor e compositor Pedro Mendes. O couvert é R$ 7. A cervejaria resistência fica na Rua Cabo de São Roque, 8397, Ponta Negra, próximo ao restaurante Farofa Dágua.

Vanguarda é uma Rauchbier, um estilo de cerveja produzido a partir de malte defumado. O sabor característico lembra o de carne defumada. É uma especialidade de Bamberg, cidade da Alemanha que fica na região da Baviera.

De acordo com o cervejeiro Anderson Barra, a cerveja Vanguarda tem uma explicação histórica. “Na Resistência, a cerveja Vanguarda foi idealizada para homenagear a vitória do Exército Vermelho, naquela que ficou conhecida como a Batalha de Berlim, último capítulo da 2a Guerra Mundial no front europeu, que durou 17 dias (coincidentemente o número daquele que não se pode nominar) e que deixou o Terceiro Reich em chamas”, explica.

Lenda

Diz a lenda que essa cerveja surgiu depois que houve um incêndio em uma cervejaria e o malte armazenado foi contaminado por fumaça (fumaça em alemão: Rauch). O cervejeiro, muito pobre, vendeu mesmo assim a cerveja produzida com aquele malte e, ao contrário de suas expectativas, o produto caiu no paladar dos consumidores, de tal forma que ele continuou a produzir cerveja com malte previamente defumado.

As cervejas antigamente eram efetivamente Rauchbier. A razão disto está na produção do malte, que deve ser seco para a produção de cerveja. Além da secagem ao sol, que devido a condições climáticas não era possível em todas as regiões, usava-se também um processo semelhante àquele utilizado na produção de chá defumado mediante um forno a lenha aberto. Calor e fumaça fluíam pelos grãos (normalmente cevada) a serem malteados, retirando umidade e tornando o produto conservável.

Durante a industrialização novas técnicas foram desenvolvidas, com a utilização de técnicas de aquecimento baseadas em combustíveis fósseis, tais como carvão e óleo. Como estes procedimentos eram mais simples e baratos, ficando o produto a ser malteado livre do contato com a fumaça, substituíram progressivamente os antigos fornos a lenha.

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