Comissão de Direitos Humanos visita imigrantes venezuelanos e ouve reivindicação dos refugiados
Natal, RN 29 de mar 2024

Comissão de Direitos Humanos visita imigrantes venezuelanos e ouve reivindicação dos refugiados

25 de junho de 2021
Comissão de Direitos Humanos visita imigrantes venezuelanos e ouve reivindicação dos refugiados

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A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Mulheres, Idosos,Trabalho e Igualdade da Câmara Municipal de Natal visitou, nesta quinta-feira (24), o CARE (Centro de Acolhida e Referência para Refugiados, Apátridas e Migrantes, em Dix-Sept Rosado, zona Oeste da capital potiguar. O objetivo da visita foi conhecer a realidade daqueles que deixaram seu país de origem para viver no Brasil.

Presentes no encontro, as vereadoras Divaneide Basílio (PT) e Brisa Bracchi (PT) ouviram as reivindicações dos refugiados. Além da reforma da estrutura do Centro, eles falaram sobre a alimentação e também pedem oportunidade de trabalho. Entre os residentes há marceneiros, agricultores, pescadores e artesãos.

“Esta visita ocorreu, também, em alusão ao Dia Mundial do Refugiado, comemorado no dia 20 de junho. A pauta apresentada vai servir de material para cobrarmos mais políticas públicas voltadas para este segmento, inclusive já apresentamos um Projeto de Lei no sentido de garantir dignidade aos refugiados que escolheram Natal para reconstruir suas vidas”, disse a vereadora Divaneide Basílio, presidente da Comissão de Direitos Humanos.

De acordo com o presidente do Comitê Estadual Intersetorial de Atenção aos Refugiados, Apátridas e Migrantes do Rio Grande do Norte(CERAM/RN), Thales Dantas, as famílias vivem no CARE há um ano. “Ao todo são 108 pessoas entre crianças, adultos e idosos. Todos indígenas venezuelanos da etnia warao. Destes, 10 são bebês nascidos em solo brasileiro”, pontuou.

A vereadora Brisa Bracchi informou que o espaço foi cedido pelo Estado, todavia, é administrado pelo Município. “Temos que melhorar a situação do acolhimento de refugiados em nossa cidade e os mecanismos governamentais e institucionais para lidar com pessoas nessa situação, em especial os venezuelanos”.

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