“Eu não tenho outra coisa a dizer, a não ser chamar um ministro da Justiça que blinda a família Bolsonaro quanto a estes temas [envolvimento com as milícias] de capanga da milícia”, disse o deputado Glauber Braga (PSOL/RJ).
A sessão, que tratava da prisão em segunda instância e contava com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, acabou em confusão com dois deputados quase chegando às vias de fato.
O tumulto começou e o presidente da comissão, Marcelo Ramos (PL-AM), tentou controlar a situação. Mas quando Sergio Moro retrucou Glauber, o chamando de desqualificado, a confusão tornou-se generalizada. Éder Mauro (PSD-PA) foi pra cima de Glauber Braga e colegas parlamentares precisaram intervir para que os dois não se agredissem fisicamente.
A imprensa levantou questionamentos sobre a fala de Glauber e do governo Bolsonaro, mas o ex-juiz saiu em silêncio diante dos questionamentos. Glauber, porém, falou com os jornalistas e afirmou que Éder confessou assassinatos enquanto estava no Plenário.
Braga é o mesmo deputado que, em 2019, chamou Sérgio Moro de “juiz ladrão”.