Duas mil pessoas marcharam pela descriminalização da maconha em Natal
Natal, RN 23 de abr 2024

Duas mil pessoas marcharam pela descriminalização da maconha em Natal

27 de maio de 2019
Duas mil pessoas marcharam pela descriminalização da maconha em Natal

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A Marcha da Maconha chegou a 10ª edição no país e em Natal, em ato neste domingo (26) nas ruas de Ponta Negra. Segundo a organização, duas mil pessoas marcharam pela descriminalização da planta, além de reivindicarem uma nova política de drogas para o Brasil. O tema deste ano foi "Marcha da maconha 10 anos -  industrial, medicinal, recreativo, religioso: Legaliza com supremo com tudo".

Diego Castro, que é um dos organizadores do movimento na capital potiguar, falou que a marcha foi "Tranquila demais" e lembrou do manifesto do escrito em 2016:

"A Marcha da maconha é um evento social, lúdico e político. Nossa luta é para que o conhecimento sobre a planta seja difundida, motivado por todos e apoiado pelos órgãos de fomentação competentes. No nosso manifesto afirmamos que Temos como objetivo criticar severamente as leis proibicionistas, pois entendemos que estas são nefastas ao produzirem políticas públicas opressoras e de alto custo social. O lucro advindo do mercado ilegal, financia a violência, a corrupção, armando e estruturando cartéis e bandidos de alta periculosidade".

Duas mil pessoas marcharam pela descriminalização da maconha, segundo a organização

Nova política sobre dorgas

O Senado aprovou, no dia 15 de maio, o PL que altera 13 artigos da lei de drogas do Brasil. As alterações foram propostas em 2013 pelo então deputado e hoje Ministro da Cidadania, Osmar Terra, e comemoradas pela bancada evangélica. O texto endurece as penas aos traficantes organizados em facções criminosas, facilita internações involuntárias, e reforça a abstinência como método de tratamento, deixando de lado a redução de danos.

O texto deve ser sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro. Além disso, o Superior Tirbunal Federal vai discutir o assunto no dia 5 de junho, independente da sanção presidencial.

O PSOL entrou na Justiça contra a nova política de drogas por discordar de três pontos: sobre a criação de um sistema paralelo ao SUS que fortalece as comunidades terapêuticas, sobre a internação involuntária e compulsória e sobre a dedução do imposto de renda sobre doações às comunidades terapêutica.

Profissionais da saúde também participaram do ato. Foto: Nathallya Oliveira

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