Eleições 2022: “É necessária a unidade da esquerda, sem a direita”, diz Leo Péricles, pré-candidato à Presidência da República pela UP
Natal, RN 28 de mar 2024

Eleições 2022: “É necessária a unidade da esquerda, sem a direita”, diz Leo Péricles, pré-candidato à Presidência da República pela UP

18 de novembro de 2021
3min
Eleições 2022: “É necessária a unidade da esquerda, sem a direita”, diz Leo Péricles, pré-candidato à Presidência da República pela UP

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Leonardo Péricles, de Belo Horizonte, morador da Ocupação Urbana Eliana Silva, é o primeiro pré-candidato à Presidência da República pela Unidade Popular pelo Socialismo, o mais novo partido do Brasil. Em entrevista ao Programa Balbúrdia desta quinta-feira (18), ao lado da vice-presidenta nacional do partido, a potiguar Samara Martins, ele destacou a importância de manter unida a esquerda, longe das alianças com a direita.

“Essa unidade do campo da esquerda, entendemos que é necessária. E por que sem a direita? Pra gente ter condição de fazer as autocríticas necessárias e principalmente resgatar a unidade da esquerda com o povo”, declarou o pré-candidato, que teve seu nome aprovada pelo 2º Congresso Nacional da Unidade Popular pelo Socialismo, realizado entre os dias 12 e 14 de novembro, em São Paulo.

“A gente entende que a unidade do conjunto das organizações de esquerda, dos movimentos sociais, movimentos populares e partidos é fundamental a ser feita no Brasil, haja vista como foram vitoriosas as manifestações, a luta pelo Fora Bolsonaro que vem se desenvolvendo desde 29 de maio de forma mais intensa”.

Leo Péricles insistiu que a direita, incluindo os golpistas que colaboraram com o golpe institucional contra Dilma Rousseff, não cabe no projeto de Brasil que o povo precisa e quer, já que a população foi a maior prejudicada com o projeto liberal desencadeado a partir de 2015.

“Mais golpeados que o PT, que a ex-presidenta Dilma, foi o povo brasileiro, os negros e negras desse país, as mulheres, a população LBTQIA+, os povos indígenas, tradicionais, camponeses. Não é à toa que as reformas trabalhista e previdenciária foram feitas, a emenda constitucional 95, que é um dos maiores crimes contra o nosso povo”.

“A direita impõe Estado mínimo para os pobres, para a maioria do nosso povo. Agora para eles é Estado máximo, porque eles é quem mamam nas tetas do Estado e de forma bastante radical, haja vista a dívida pública”, resumiu Leonardo, que defende o socialismo, como superação do sistema capitalista.

Samara Martins reforçou que essa estratégia de união se relaciona diretamente com o propósito do partido, fundado nas bases populares. “Nós construímos a Unidade Popular botando a fé no povo”.

A UP teve o registro eleitoral aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 10 de dezembro de 2019, como resultado de um trabalho coletivo de militantes, apoiado por mais de 1,2 milhão de pessoas.

Ela lembrou que a luta inicial e prioritária é contra o fascismo e que se depender de quem está no poder não haverá sequer Eleições 2022. “Eles tentaram fazer várias articulações pra ter voto impresso, tentando criar uma descrença sobre as eleições. Tentaram um golpe em 7 de setembro, querendo um estado de sítio no país. E aí muita gente falou ‘ah, é uma loucura do Bolsonaro’, mas não é. São aproximações sucessivas”, alertou Samara.

Confira entrevista completa:

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