Eleito para mandato de 2 anos, senador Rodrigo Pacheco reforça independência do Senado
Natal, RN 29 de mar 2024

Eleito para mandato de 2 anos, senador Rodrigo Pacheco reforça independência do Senado

1 de fevereiro de 2021
Eleito para mandato de 2 anos, senador Rodrigo Pacheco reforça independência do Senado

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Eleito presidente em primeiro turno nesta segunda-feira (1°), com 57 votos, Rodrigo Pacheco ((DEM-MG) reforçou a independência do Senado em relação aos demais poderes, apontando para uma convivência harmônica entre as instituições. A senadora Simone Tebet (MDB-MS), recebeu 21 votos.

Em seu primeiro pronunciamento como presidente da Casa para o biênio 2021-2022, o senador já assinalou as pautas que considera prioritárias: saúde, desenvolvimento social e crescimento econômico. Para tanto, ressaltou a necessidade de enfrentar as reformas administrativa e tributária, já em tramitação no Congresso Nacional.

Ele falou ainda sobre a necessidade de uma pacificação da sociedade brasileira, destacando o respeito à democracia, ao Estado Democrático de Direito. “Como queria Juscelino Kubitschek, com sua mineiridade bem própria, Brasília deve ser a demonstração da vitalidade política da nossa nação”, lembrou Pacheco, como primeiro mineiro eleito presidente da Casa desde a redemocratização do país.

Rodrigo Pacheco se comprometeu em pautar o projeto de resolução que cria a liderança da oposição. A proposta foi bem recebida pela liderança do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE). “É importante porque permite que a oposição ao governo tenha um ponto de fala e manifestação em todas as matérias que forem apreciadas pelo plenário do senado e principalmente as mais polêmicas”, assegurou.

Da mesma forma, assumiu o compromisso de levar à deliberação a revisão do Regimento Interno do Senado, destacando a proposta contida nela de formalização do Colégio de Líderes, com vagas destinadas às representações femininas da Casa.

O novo presidente do Senado foi eleito com o apoio do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido), do senador Davi Alcolumbre, e de 10 partidos, entre eles o Partido dos Trabalhadores.

Segundo o senador Rogério Carvalho, o PT deverá ter um cargo na mesa, a terceira secretaria, com a indicação do seu nome, e duas comissões, a de Direitos Humanos e a Comissão de Meio Ambiente. A liderança do PT na Casa deverá ficar com o senador Paulo Rocha, do Pará, e o senador do Rio Grande do Norte, Jean Paul Prates, será o líder da minoria.

A eleição dos demais membros da Mesa do Senado será realizada nesta terça-feira (2) a partir das 14h. Assim como a votação para a presidência do Senado, a eleição dos outros membros da mesa será por meio do voto secreto e em cédula de papel. Devido à pandemia, foram instaladas urnas fora do plenário.

Após eleição da mesa diretora, líderes partidários irão definir, por acordo, os próximos presidentes das comissões permanentes do Senado. Regimento interno da casa recomenda critério da proporcionalidade partidária.

Logo após o término da eleição, o presidente Jair Bolsonaro foi ao Twitter ressaltar a votação em cédula de papel. Bolsoanro tem feito a defesa da instituição do voto impresso no Brasil, apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) já ter declarado a medida como inconstitucional. Ele questiona a segurança das urnas eletrônicas, insinuando que quem discorda dele neste quesito tem ressalvas ao princípio democrático.

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