Em reunião com Queiroga, Governadora do RN cobra calendário de entrega de vacinas pelo Ministério da Saúde
Natal, RN 24 de abr 2024

Em reunião com Queiroga, Governadora do RN cobra calendário de entrega de vacinas pelo Ministério da Saúde

13 de julho de 2021
Em reunião com Queiroga, Governadora do RN cobra calendário de entrega de vacinas pelo Ministério da Saúde

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Durante reunião, nesta terça (13), do Fórum dos Governadores com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), cobrou um calendário com previsão de entrega das vacinas contra a covid-19 aos estados por parte do Ministério da Saúde.

Solicitamos ao ministro que fosse divulgado, urgentemente, um calendário objetivo com informações sobre quantas doses serão distribuídas a cada estado semanalmente, o cumprimento desse calendário para acelerarmos a vacinação e começarmos, se Deus quiser, a vacinação das pessoas com 18 anos em setembro”, explicou Fátima Bezerra em suas redes sociais.

Por falta de vacinas, a Secretaria de Saúde de Natal suspendeu a aplicação da primeira dose dos imunizantes contra a covid-19, nesta terça, na capital potiguar. Apenas a segunda dose (D2) da Oxford e Coronavac estão sendo disponibilizadas nos drives (Ginásio Nélio Dias, Sesi, Palácio dos Esportes e Via Direta) e nas 35 Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) de Natal.

Fórum Nacional dos Governadores I Foto: Elisa Elsie

Outro ponto discutido com o ministro Queiroga foi a antecipação da segunda dose (D2) que, no caso da vacina de Oxford, tem intervalo de 90 dias entre a D1 e D2, e da Coronavac, de 28 dias. O Ministério da Saúde ficou de analisar a questão e se posicionar sobre o assunto. Até agora, oito capitais e o Distrito Federal anteciparam a aplicação da D2 da Oxford/ AstraZeneca. Rio Branco, Salvador, Fortaleza, Vitória, Campo Grande, Recife, Florianópolis e Palmas não explicaram o motivo da antecipação da D2, apenas o Distrito Federal justificou que o objetivo era ampliar a proteção contra a variante delta do novo coronavírus.

O Rio Grande do Norte manteve o período de 90 dias de intervalo, seguindo orientações federais. Em reportagem anterior da Agência Saiba Mais, a professora titular do departamento de Microbiologia e Parasitologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Janeusa Trindade, destacou que contra a cepa original, a proteção já chega a 76% somente com a primeira dose. Mas, essa taxa cai no caso da variante encontrada no Maranhão, no Paraná e em São Paulo.

A antecipação da segunda dose das vacinas contra a covid-19 passou a ser cogitada depois que um estudo publicado pela revista Nature, na última quinta (8), apontou que a variante delta do novo coronavírus é resistente a alguns anticorpos, mas que pode ser neutralizada com duas doses da Pfizer ou Oxford/ AstraZeneca.

https://twitter.com/fatimabezerra/status/1414968238304370688
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