Eu não quero essa audiência contaminada
Natal, RN 20 de abr 2024

Eu não quero essa audiência contaminada

12 de outubro de 2020
Eu não quero essa audiência contaminada

Ajude o Portal Saiba Mais a continuar produzindo jornalismo independente! Apoie com qualquer valor e faça parte dessa iniciativa.

Quero Apoiar

Por cima da carne seca como se diz, se achando o máximo, donos da verdade, do pedaço e da audiência. Os reis da mídia. Podres jornalistas de extrema-direita, aduladores sebosos de Bolsonaro, golpistas asquerosos e quadrúpedes. Bem sei que a história nunca foi o forte deles, por isso esquecem ou fingem esquecer o poder da esquerda, do povo, e dos grandes acontecimentos da história da humanidade que sempre recolocaram os seus malditos ídolos - Hitler, Mussolini, Salazar, Franco, Tito, os ditadores latinos bancado pelos EUA (FBI e CIA), entre tantos outros - em seus devidos lugares, a lata de lixo da história.

Dementes que se empolgam nas redes sociais com os comentários de seres humanos recalcados, adoecidos, homofóbicos, racistas, reacionários, uma escória doente que veem neles, seus formadores de opinião tipo o Bostavo Whites,  o psicopata 240, um deles, o porta-voz de seus males, suas sandices e problemas que os transformam em criaturas amargas, quase sempre mal amadas, vítimas de adultérios, pois nem mesmo as esposas e filhos os suportam. Sem pilhéria ou brincadeira, os "chifrudos" revoltados e os "encubados", que não têm coragem de assumir sua sexualidade, acho eu, fazem parte da  parcela maior do fã clube desse tipo de jornalismo que direciona seus fakes aos governos de esquerda, às figuras decentes que lutam pelas minorias, em defesa do clima, pela democracia, verdade e justiça social,  mas, claro, recebendo pagamento para fazer esse jogo sujo, as cruzetas.

Seres humanos, se é que podem ser chamados assim, que se revoltam com os novos tempos de criação, que acreditam piamente que as birras de crianças se resolvem com porrada e que, pasmem, ainda acham que as mulheres devem se resumir a cozinhar, lavar, passar e abrir as pernas. E para constatar isso é simples, basta sentar num banco de um barzinho popular, de um quiosque qualquer para um cafezinho e prestar a atenção, sem intervir, na conversa dessa gente:  bandido bom é bandido morto; espancamentos de ladrão pé de chinelo; indignação com beijos do mesmo sexo; ódio aos moradores de ruas, pedintes em geral, e outras maldades. Um tipo de gente que você, que não odeia, que sente, que raciocina, pensava não existir. Doi saber, observar e confirmar que, agora, eles se sentem à vontade para vomitar atrocidades, repetindo as mesmas coisas que ouve no rádio, vê na tevê e ler nos blogs venais.

São eles os sustentáculos da audiência desse Magote de "jornalistas" de escória, defensores do estado mínimo, ao mesmo tempo que sempre se valeram das tetas dos governos - estadual e municipal -, casas legislativas, em conluio com políticos safados, coniventes e todo tipo de maracutaia para manterem funcionando suas mídias "democráticas" ao longo dos anos. Essa mesma ferramenta de informação "deformadora" de opinião,  carcomida que enlouqueceu com as vitórias de Lula e Dilma e, junto com o empresariado unido, muito bem representado pelo  "véio da Havan, Silvio Santos, Edir Macêdo, Flávio Rocha, entre outros, mancomunados com  políticos do naipe de Aécio Neves, FHC, Michel Temer, Eduardo Cunha, Rogério Marinho, protagonizou o espetáculo deprimente da invenção de uma crise, de crimes, para dar um golpe numa presidenta honesta e tornar inelegível o político mais importante, e competente, de toda a história do Brasil.

Vai demorar. Pode demorar, não importa, seus vermes engravatados, patrões miseráveis que atrasam os salários dos funcionários e viajam três vezes por ano para os EUA e Europa, mas um dia a casa cai. A história não perdoa vocês que fazem parte de uma ditadura disfarçada, fascistas de carteirinha desde sempre, que nunca, de verdade, foram ou serão contra a corrupção (a não ser que seja dos partidos de esquerda), mas sim, atuantes, avessos às conquistas do povo, a diminuição da monstruosa desigualdade social desse país mutilado e dominado pela elite mais vil do mundo, segundo o jornalista Mino Carta.

Voltem aos livros de história senhores fazedores de audiência (mesmo que seja audiência na base do marketing, quase sempre falso), lembrem-se das Revolução Francesa, Primavera de Praga, Revolução dos Cravos, Revolução Bolivariana, Revolução Cubana de Fidel, duas que vocês abominam, e tantas outras transformações que derrubaram fascistas, de extrema direita ou extrema esquerda, e entre esses movimentos democráticos, com o apoio do povo, a nossa linda campanha das Diretas Já, ignorada pela Rede Globo e outros segmentos que viviam das tetas dos assassinos presidentes. Antes de espumarem ao chamar Maduro de "fascista" ou denegrir os "esquerdopatas" deem uma olhada de lado e mirem no presidente, chefe de uma quadrilha familiar só tolerado em sua burrice, quase demência, porque esse "poderio" todo dos seus conglomerados não conseguem produzir um político, de verdade, para vencer Lula no voto limpo.

Relembrem das quedas de ditadores que se achavam deuses,  Slobodan Milošević, Nicolae Ceaușescu, Fulgêncio Batista e até mesmo dos representantes de nosso pior momento, antes de Bolsonaro, claro, os criminosos generais genocidas nunca punidos - Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo -  motivo maior para que toda essa corja desfie, ainda, comentários purulentos em defesa deles, denominando golpe como "revolução" e fazendo, transformando em mito figuras dantescas, pestilentas, endemoniadas como o torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, ídolo do genocida da vez.

Eu não queria, eu não quero, essa audiência contaminada.

Apoiar Saiba Mais

Pra quem deseja ajudar a fortalecer o debate público

QR Code

Ajude-nos a continuar produzindo jornalismo independente! Apoie com qualquer valor e faça parte dessa iniciativa.

Quero Apoiar

Este site utiliza cookies e solicita seus dados pessoais para melhorar sua experiência de navegação.