Fátima Bezerra se reúne com Mourão para discutir plano de Segurança Pública
Natal, RN 29 de mar 2024

Fátima Bezerra se reúne com Mourão para discutir plano de Segurança Pública

16 de setembro de 2019
Fátima Bezerra se reúne com Mourão para discutir plano de Segurança Pública

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Em Natal para o 37º Encontro Empresarial Brasil-Alemanha (EEBA), o presidente em exercício, Hamilton Mourão, reuniu-se nesta segunda-feira (16) com a governadora Fátima Bezerra. Em pauta, o Plano Estadual de Segurança Pública, documento que define as diretrizes da proposta do “SUSP”, Sistema Único de Segurança Pública, e será o norteador das discussões em torno dessa questão no Estado.

Na reunião, Mourão garantiu que o Rio Grande do Norte receberá R$ 80 milhões de investimentos para a Segurança. Dinheiro já estava definido desde julho pelo Governo Federal. No encontro com a governadora, o vice-presidente confirmou que os repasses serão garantidos.

No entanto, não houve anúncio de novos investimentos por parte do Governo Federal para a Segurança do Estado. As verbas que serão encaminhadas já estavam definidas anteriormente e serão liberadas de acordo com a chegada dos equipamentos ao Estado. A previsão é que os recursos entrem na conta do Estado em outubro.

No plano de aplicação, o Governo do Estado definiu o investimento de R$ 29,9 milhões para a Polícia Militar (compras de em coletes balísticos, viaturas, armas, escudos balísticos, entre outros equipamentos), R$ 12,2 milhões para a Polícia Civil (armas, viaturas, escudos balísticos e tecnologia), R$ 6,1 milhões para novas viaturas do Corpo de Bombeiros, além de R$ 2,8 milhões para investimentos no Centro de Inteligência da Segurança.

Já o Ciosp tem programado o recebimento de R$ 1,9 milhão, enquanto o Centro Integrado de Operações Aéreas terá R$ 21,7 milhões e o Centro Integrado de Comando e Controle Regional receberá R$ 5 milhões.

Empresários brasileiros e alemães reunidos

Mais de mil empresários brasileiros e alemães estão reunidos, em Natal, para discutir parcerias na relação comercial entre os dois países. O 37º Encontro Empresarial Brasil-Alemanha (EEBA), que vai até o dia 17, é organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias Alemãs (BDI), com o apoio da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern). O presidente em exercício, Hamilton Mourão, também participa do encontro. O vice-ministro alemão da Economia e Energia, Thomas Bareiss, também está confirmado.

A Alemanha é o quarto maior parceiro comercial do Brasil, atrás da China, dos Estados Unidos e da Argentina. A participação da potência europeia na corrente de comércio do Brasil em 2018 foi de 3,75%.

Mais de 54% dos produtos brasileiros exportados para a Alemanha são industrializados, incluindo máquinas mecânicas, automóveis, máquinas elétricas e produtos farmacêuticos. Em relação às importações, 99% das mercadorias que o Brasil compra do país europeu são bens industriais.

Pesquisa da CNI com empresários brasileiros que investem e exportam para a Alemanha mostrou os principais temas que precisam avançar na agenda dos dois países. O levantamento foi entregue ao governo brasileiro para subsidiar a reunião da Comissão Mista de Cooperação Econômica Brasil-Alemanha, que ocorrerá no dia 17 de setembro.

"Na consulta ficou clara a necessidade de se internalizar rapidamente o acordo comercial Mercosul-União Europeia, que ampliará as oportunidades de acesso a mercados para os dois países, além de melhorar o ambiente de negócios para promover o comércio de bens e serviços e os investimentos bilaterais. O setor produtivo do Brasil entende que o apoio da Alemanha foi essencial para a conclusão do acordo, anunciada em 28 de julho, e avalia que esse mesmo apoio será importante para a aprovação do tratado pelo Parlamento Europeu, o que deve ocorrer ao longo dos próximos dois anos", diz a CNI.

Segundo a confederação, as empresas brasileiras também defendem o início das negociações de um acordo para evitar a dupla tributação (ADT) e de reconhecimento mútuo entre os programas brasileiro e europeu de Operador Econômico Autorizado (OEA).

O programa concede tratamento diferenciado para operações de comércio exterior que envolvem movimentação internacional de mercadorias. Entre os benefícios oferecidos às empresas certificadas pelos programas estão a simplificação, facilidade e agilidade de procedimentos aduaneiros no país e no exterior.

*Com informações de Agência Brasil

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