Fátima Bezerra se reúne com Mourão para discutir plano de Segurança Pública
Em Natal para o 37º Encontro Empresarial Brasil-Alemanha (EEBA), o presidente em exercício, Hamilton Mourão, reuniu-se nesta segunda-feira (16) com a governadora Fátima Bezerra. Em pauta, o Plano Estadual de Segurança Pública, documento que define as diretrizes da proposta do “SUSP”, Sistema Único de Segurança Pública, e será o norteador das discussões em torno dessa questão no Estado.
Na reunião, Mourão garantiu que o Rio Grande do Norte receberá R$ 80 milhões de investimentos para a Segurança. Dinheiro já estava definido desde julho pelo Governo Federal. No encontro com a governadora, o vice-presidente confirmou que os repasses serão garantidos.
No entanto, não houve anúncio de novos investimentos por parte do Governo Federal para a Segurança do Estado. As verbas que serão encaminhadas já estavam definidas anteriormente e serão liberadas de acordo com a chegada dos equipamentos ao Estado. A previsão é que os recursos entrem na conta do Estado em outubro.
No plano de aplicação, o Governo do Estado definiu o investimento de R$ 29,9 milhões para a Polícia Militar (compras de em coletes balísticos, viaturas, armas, escudos balísticos, entre outros equipamentos), R$ 12,2 milhões para a Polícia Civil (armas, viaturas, escudos balísticos e tecnologia), R$ 6,1 milhões para novas viaturas do Corpo de Bombeiros, além de R$ 2,8 milhões para investimentos no Centro de Inteligência da Segurança.
Já o Ciosp tem programado o recebimento de R$ 1,9 milhão, enquanto o Centro Integrado de Operações Aéreas terá R$ 21,7 milhões e o Centro Integrado de Comando e Controle Regional receberá R$ 5 milhões.
Empresários brasileiros e alemães reunidos
Mais de mil empresários brasileiros e alemães estão reunidos, em Natal, para discutir parcerias na relação comercial entre os dois países. O 37º Encontro Empresarial Brasil-Alemanha (EEBA), que vai até o dia 17, é organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias Alemãs (BDI), com o apoio da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern). O presidente em exercício, Hamilton Mourão, também participa do encontro. O vice-ministro alemão da Economia e Energia, Thomas Bareiss, também está confirmado.
A Alemanha é o quarto maior parceiro comercial do Brasil, atrás da China, dos Estados Unidos e da Argentina. A participação da potência europeia na corrente de comércio do Brasil em 2018 foi de 3,75%.
Mais de 54% dos produtos brasileiros exportados para a Alemanha são industrializados, incluindo máquinas mecânicas, automóveis, máquinas elétricas e produtos farmacêuticos. Em relação às importações, 99% das mercadorias que o Brasil compra do país europeu são bens industriais.
Pesquisa da CNI com empresários brasileiros que investem e exportam para a Alemanha mostrou os principais temas que precisam avançar na agenda dos dois países. O levantamento foi entregue ao governo brasileiro para subsidiar a reunião da Comissão Mista de Cooperação Econômica Brasil-Alemanha, que ocorrerá no dia 17 de setembro.
"Na consulta ficou clara a necessidade de se internalizar rapidamente o acordo comercial Mercosul-União Europeia, que ampliará as oportunidades de acesso a mercados para os dois países, além de melhorar o ambiente de negócios para promover o comércio de bens e serviços e os investimentos bilaterais. O setor produtivo do Brasil entende que o apoio da Alemanha foi essencial para a conclusão do acordo, anunciada em 28 de julho, e avalia que esse mesmo apoio será importante para a aprovação do tratado pelo Parlamento Europeu, o que deve ocorrer ao longo dos próximos dois anos", diz a CNI.
Segundo a confederação, as empresas brasileiras também defendem o início das negociações de um acordo para evitar a dupla tributação (ADT) e de reconhecimento mútuo entre os programas brasileiro e europeu de Operador Econômico Autorizado (OEA).
O programa concede tratamento diferenciado para operações de comércio exterior que envolvem movimentação internacional de mercadorias. Entre os benefícios oferecidos às empresas certificadas pelos programas estão a simplificação, facilidade e agilidade de procedimentos aduaneiros no país e no exterior.
*Com informações de Agência Brasil