Fátima questiona Sérgio Moro sobre parcerias com os Estados para Segurança
Natal, RN 20 de abr 2024

Fátima questiona Sérgio Moro sobre parcerias com os Estados para Segurança

12 de dezembro de 2018
Fátima questiona Sérgio Moro sobre parcerias com os Estados para Segurança

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A governadora eleita Fátima Bezerra (PT) questionou o futuro ministro da Justiça Sérgio Moro sobre o interesse do governo Bolsonaro em firmar parcerias com os Estados na área de Segurança Pública. Fátima e Moro participaram do Fórum dos governadores eleitos nesta quarta-feira (12), em Brasília. Durante o encontro, que também contou com a participação do presidente do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli, a futura governadora do Rio Grande do Norte destacou a importância da implementação do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e da valorização dos profissionais da área, além de reivindicar o descontingenciamento dos recursos para a Segurança.

A PEC 95 aprovada em 2016 com o apoio do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) congelou gastos sociais nas áreas de Educação, Saúde e Segurança, o que dificultou ainda mais os investimentos nessas áreas.

Fátima perguntou ao futuro ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro sobre as medidas que estão sendo pensadas para a edição do plano decenal de Segurança Pública. “Será aproveitado o plano em discussão do atual conselho de Segurança? O governo federal será parceiro dos governos estaduais na elaboração dos planos estaduais e municipais de Segurança?”, quis saber a governadora eleita.

O ex-juiz e futuro ministro da Justiça não respondeu as indagações de Fátima Bezerra. Ele alegou não haver tempo hábil para responder as questões elaboradas pela maioria dos governadores.

Durante o Fórum, Fátima defendeu ainda que os recursos federais para a segurança pública não sejam contingenciados. "Não basta ter um fundo e fonte de recursos, é preciso garantir que os recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública e o Fundo Penitenciário Nacional não sejam contingenciados e sua liberação seja desburocratizada. Precisamos de orçamento e financiamento para implementar as ações de segurança pública", reafirmou.

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