Feminicídio sobe quase 40% no primeiro trimestre durante governo Robinson
Natal, RN 28 de mar 2024

Feminicídio sobe quase 40% no primeiro trimestre durante governo Robinson

20 de março de 2018
Feminicídio sobe quase 40% no primeiro trimestre durante governo Robinson

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Isolda Claudino de Almeida foi a 25ª mulher vítima de feminicídio no Rio Grande do Norte em 2018. Ela foi assassinada pelo ex-marido José Cândido de Melo com 14 facadas, na segunda-feira (19), quando voltava para casa. Segundo a família da vítima, o assassino não aceitava a separação. Com a morte de Isolda, o percentual de feminicídios registrado no RN entre 1º de janeiro e 20 de março deste ano subiu para 38%, no comparativo com o mesmo período de 2015, ano em que o crime de feminicídio foi reconhecido como qualificador de homicídios contra a mulher por motivo de gênero.

Dados do Observatório da Violência do RN (Obvio) revelam 79 feminicídios de janeiro a março, nos últimos quatro anos. Só em 2017, o número de mulheres vítimas deste crime chegou a 37.

O feminicídio é uma qualificação do homicídio contra qualquer mulher que seja morta pela fato de ser mulher. A maioria desses crimes acontecem no âmbito da violência doméstica. A lei federal que criou o feminicídio é de 2015.

Feminicídios no RN*

2015 – 18

2016 - 17

2017 - 19

2018 - 25

Dados do Observatório da Violência do RN (Obvio) referentes a 1º de janeiro a 19 de março.

Saiba Mais: Justiça reconhece crime de feminicídio pela segunda vez no RN

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