Festivais Mada e DoSol prometem ser rígidos com passaporte de vacinação
Natal, RN 26 de abr 2024

Festivais Mada e DoSol prometem ser rígidos com passaporte de vacinação

21 de outubro de 2021
3min
Festivais Mada e DoSol prometem ser rígidos com passaporte de vacinação

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A realização de eventos de massa já está liberada no Rio Grande do Norte, mas os festivais Mada e DoSol decidiram esperar 2022 para o retorno pleno. A volta de ambos ficou atrelada à vacinação e a apresentação de documento que comprove a imunização completa será obrigatória para público e fornecedores.

No Programa Balbúrdia desta quinta-feira (21), os produtores culturais Jomardo Jomas e Anderson Foca falaram sobre como o setor cultural está enfrentando a pandemia e conduzindo a retomada das atividades.

“Nem passou pela nossa cabeça fazer alguma coisa maior em 2021”, conta Foca, compartilhando que o DoSol só anunciaria novidades a partir da data em que a segunda dose de todos maiores de 18 anos estivesse disponível. Jomardo diz que o Mada estabeleceu como meta no mínimo 70% da população vacinada.

“A gente tomou essa decisão vendo recomendações e matérias sobre outros lugares e conversou com todas as atrações que já estavam fechadas. Todas foram unânimes: ninguém ia fazer em 2021. Então tomamos essa decisão de fazer o festival em 2022 com mais segurança”, comentou Jomardo, ponderando que está atento ao comportamento da pandemia diante de outras festas para avaliar a realização de algum evento menor ainda durante o verão, já que o festival está programado para setembro do próximo ano, na Arena das Dunas.

O DoSol tem uma versão pocket marcada para o período entre 9 a 12 de dezembro. E, em janeiro, promove o Jardim DoSol, no pátio da Funcarte. Uma versão reduzida do festival tradicional.

“Vão ser duas bilheterias, uma pra mostrar que tá vacinado, outra pra entregar o ingresso”, avisam os produtores, ressaltando que essa questão inegociável, ainda mais por se tratar de um tipo de evento em que as pessoas acabam tirando a máscara.

Na opinião do realizador do DoSol, os eventos também precisam induzir as pessoas a se vacinarem: “Isso também é uma forma de indução, de educação. ‘Nem que seja pra eu poder entrar nos eventos, eu me vacino’. Se a gente conseguir vacinar 10 pessoas por causa do DoSol eu vou estar feliz, apesar de eu achar que o público que vai no DoSol está vacinado”.

Foca acredita que a plateia desses dois festivais deve ser o público que menos aglomerou na pandemia, por se tratar de pessoas mais alternativas, muitas vezes alinhadas com a esquerda e pautas comunitárias.

“Eu não tenho dado obviamente, mas é um tipo de público que respeitou muito a pandemia. Estão havendo shows gigantescos de outros estilos musicais, mas não houve nenhum da turma mais alternativa. Talvez o primeiro deles seja Marcelo Falcão agora no fim de semana, show da Viva, um parceiro nosso”.

Veja a entrevista completa:

https://www.youtube.com/watch?v=f6l3mvTrlLo

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