Filme sobre vivência LGBTs no cárcere é exibido em Mossoró
Natal, RN 24 de abr 2024

Filme sobre vivência LGBTs no cárcere é exibido em Mossoró

22 de maio de 2019
Filme sobre vivência LGBTs no cárcere é exibido em Mossoró

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O documentário “Bixa Presa”, do cineasta e jornalista Felipe Cafrê, será exibido nesta quarta-feira (22), a partir das 19h, no teatro Lauro Monte Filho, em Mossoró. O filme foi selecionado pelo edital do canal Futura, após concorrer com 871 projetos de todo o país.

A exibição será gratuita e o debate aberto para o público.

Bixa Presa conta as histórias de apenados LGBTQs. O filme reflete sobre o Direito Penal a partir da vivência de uma população historicamente marginalizada. O filme foi produzido em seis meses. Após a exibição haverá um debate com participação do diretor Felipe Cafrê e de Lídia Canuto, diretora da unidade prisional Irmã ImeldaLídia Canuto, presídio onde aconteceram as gravações do documentário.

Felipe Cafrê é jornalista formado pela UERN. O filme também com a pesquisa sobre a LGBTfobia no cárcere de Pedro Levi, estudante de Direito da UERN. As imagens foram captadas por Fernando Nícolas, ex-aluno de jornalismo da UERN.

A equipe que trabalhou na produção do documentário Bixa Presa é 100% LGBT. A escolha, segundo o diretor, foi proposital:

- O “Bixa” com “X” veio para remeter a música, “Bixa Preta”, da cantora Linn da quebrada, que integra a trilha sonora do documentário. É importante para nós que produzimos o documentário, que além de contarmos com uma equipe 100% LGBTQ+, que a trilha escolhida fosse de alguém que também pertence ao movimento, e Linn que além se ser travesti, desenvolve um trabalho que sempre busca dar visibilidade para o público Trans foi a escolha perfeita para o nosso trabalho.

Dar voz a esses apenas sufocados pelo sistema penitenciário é o principal objetivo do filme, explica o Cafrê:

- O nosso objetivo é dar voz para esses sujeitos e sujeitas para que possam falar da realidade de dupla vulnerabilidade, por serem apenados e também por serem gays, bissexuais, travestis e transexuais nesse ambiente tão hostil”, disse

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