General Heleno “surta” e faz ameaça após STF encaminhar a PGR pedido de perícia no celular de Bolsonaro
Natal, RN 19 de abr 2024

General Heleno “surta” e faz ameaça após STF encaminhar a PGR pedido de perícia no celular de Bolsonaro

22 de maio de 2020
General Heleno “surta” e faz ameaça após STF encaminhar a PGR pedido de perícia no celular de Bolsonaro

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O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional Augusto Heleno ameçou de forma explícita o Supremo Tribunal Federal após o ministro Celso de Mello encaminhar à procuradoria geral da República um pedido de perícia no celular do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) e do filho dele, Carlos Bolsonaro.

O ministro do STF pediu que a PGR apenas avaliasse o pedido que consta na notícia-crime do inquérito que investiga a suposta interferênciade Jair Bolsonaro na Polícia Federal com base em denúncias do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro.

Em nota divulgada nas redes sociais, o general Heleno afirmou que o pedido é "inconcebível e, até certo ponto, inacreditável". O ministro considerou que a medida "seria uma afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e uma interferência de outro poder na privacidade do presidente da República e na segurança institucional do país".

E "alerta" de que a apreensão dos celulares "poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional".

A notícia-crime foi apresentada pelo PDT, PSB e PV no dia 28 de abril. Os partidos também solicitam perícias nos celulares de Maurício Valeixo, ex-diretor geral da Polícia Federal exonerado por Bolsonaro; do ex-ministro da Justiça de Segurança Pública Sergio Moro; e da deputada federal Carla Zambelli (PSL/SP)

“A indisponibilidade da pretensão investigatória do Estado impede, pois, que os órgãos públicos competentes ignorem aquilo que se aponta na ´notitia criminis´, motivo pelo qual se torna imprescindível a apuração dos fatos delatados, quaisquer que possam ser as pessoas alegadamente envolvidas, ainda que se trate de alguém investido de autoridade na hierarquia da República, independentemente do Poder (Legislativo, Executivo ou Judiciário) a que tal agente se ache vinculado”, escreveu o ministro do STF.

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