Governadores cobram ação diplomática de Bolsonaro para garantir continuidade da vacinação
Natal, RN 20 de abr 2024

Governadores cobram ação diplomática de Bolsonaro para garantir continuidade da vacinação

21 de janeiro de 2021
Governadores cobram ação diplomática de Bolsonaro para garantir continuidade da vacinação

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Com a preocupação de uma iminente interrupção da campanha de vacinação contra Covid-19 por dificuldades na importação de imunizantes prontos e de matéria-prima para a produção, o Fórum dos Governadores do Brasil encaminhou nesta quarta-feira, 20, uma solicitação de abertura de diálogo do Governo Federal com os países fornecedores, especialmente China e Índia.

Em ofício assinado pelo governador do Piauí, Wellington Dias, quinze gestores estaduais “solicitam a essa Presidência que seja avaliada a possibilidade de estabelecimento de diálogo diplomático com os governos dos países provedores dos referidos insumos, sobretudo China e Índia, para assegurar a continuidade do processo de imunização no País".

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), subscreve o documento e afirmou em sua conta no Twitter que se busca nesse momento “ampliar o máximo o processo de vacinação em todo o país”. Para Fátima, “é urgente que as providências sejam tomadas, com os devidos encaminhamentos, para que as vacinações não sofram solução de descontinuidade”.

O programa de imunização no Brasil começou esta semana com 6 milhões de doses da Coronavac, importadas da China, cujo uso emergencial foi autorizado no último domingo (17) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O país, contudo, vivencia um momento de falta de perspectivas para garantia do suporte de vacinas em quantidade adequada e num prazo adequado para conseguir a proteção coletiva da população, que deve ser o objetivo central de um programa nacional de imunização.

Esta semana, sem citar diretamente o nome de Bolsonaro e do chanceler Ernesto Araújo, a médica pneumologista Margareth Dalcomo, pesquisadora da Fiocruz, fez duras críticas ao governo brasileiro e sua incapacidade de vacinar seus cidadãos. Para ela, problemas diplomáticos atrapalham a chegada de insumos, fabricados na China, para continuar a produção da vacina.

Leia também - A única justificativa para falta de vacinas é a “incompetência diplomática do Brasil”, avalia Margareth Dalcolmo

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