Governadores do Nordeste cobram coordenação nacional para proteger empregos e a vida dos mais pobres
Natal, RN 29 de mar 2024

Governadores do Nordeste cobram coordenação nacional para proteger empregos e a vida dos mais pobres

25 de março de 2020
Governadores do Nordeste cobram coordenação nacional para proteger empregos e a vida dos mais pobres

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Os governadores dos nove estados da região Nordeste realizaram nesta quarta-feira (25) uma reunião por videoconferência na qual avaliaram como “gravíssimo” o cenário de pandemia provocada pelo novo Coronavírus no Brasil.

Ao final da reunião os gestores divulgaram uma carta com sete pontos que marcam um posicionamento firme em relação ao pronunciamento desastroso do presidente da República Jair Bolsonaro (Sem partido) na noite de terça-feira (24).

- Ficamos frustrados com o posicionamento agressivo da Presidência da República, que deveria exercer o seu papel de liderança e coalizão em nome do Brasil”, diz o último ponto da carta, assinada pelos nove governadores da região Nordeste.

No documento, os gestores afirmam que vão continuar adotando medidas baseadas no que afirma a ciência seguindo orientação de profissionais de saúde, capacitados para lidar com a realidade atual”.

Os governadores também cobram do Governo Federal uma coordenação e cooperação nacional para proteger empregos e a sobrevivência dos mais pobres.

Confira os 7 pontos da carta dos governadores do Nordeste:

1 – O momento vivido pelo Brasil é gravíssimo. O Coronavírus é um adversário a ser vencido com muito trabalho, bom senso e equilibro;

2 – Vamos continuar adotando medidas baseadas no que afirma a ciência seguindo orientação de profissionais de saúde, capacitados para lidar com a realidade atual;

3 – Vamos manter as medidas preventivas gradualmente revistas de acordo com os registros informados pelos órgãos oficiais de saúde de cada região;

4 – É um momento de guerra contra uma doença altamente contagiosa e com milhares de vítimas fatais. A decisão prioritária e a de cuidar da vida das pessoas, não esquecendo da responsabilidade de administrar a economia dos estados. É um momento de união, de se esquecer diferenças políticas e partidárias. Acirramentos só farão prejudicar a gestão da crise;

5 – Entendemos que cabe ao Governo Federal ação urgente voltada aos trabalhadores informais e autônomos. Agressões e brigas não salvarão o País. O Brasil precisa de responsabilidade e serenidade para encontrar soluções equilibradas;

6 – Ao mesmo tempo, solicitamos a necessidade urgente de uma coordenação e cooperação nacional para proteger empregos e a sobrevivência dos mais pobres;

7 - Ficamos frustrados com o posicionamento agressivo da Presidência da República, que deveria exercer o seu papel de liderança e coalizão em nome do Brasil.

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