Grupo Globo esconde sobrenome “Bolsonaro” de Flávio Bolsonaro em denúncias de lavagem de dinheiro
Os veículos do grupo Globo passaram a esconder o sobrenome “Bolsonaro” do senador Flávio Bolsonaro (sem partido), filho do presidente da República Jair Bolsonaro e irmão mais velho de Carlos Bolsonaro (vereador) e Eduardo Bolsonaro (deputado federal), nos títulos das matérias relacionadas às denúncias do Ministério Público do Rio de Janeiro contra ele sobre lavagem de dinheiro.
Flávio Bolsonaro é suspeito de lavar R$ 2,3 milhões através de um esquema de “rachadinha” no gabinete da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Na época, Bolsonaro era deputado estadual, cargo ocupado entre 2003 e 2018.
Segundo o MPRJ, Flávio Bolsonaro teria usado uma loja de chocolates e alguns imóveis para dar aspecto lícito aos recursos movimentados no gabinete de forma ilegal. Alguns funcionários chegaram a repassar mais de 90% do salário que recebiam para a conta do ex-motorista da família Fabrício Queiroz, suspeito de ser o operador financeiro que recolhia a verba.
Nas matérias recentes envolvendo o filho do presidente, veículos como o jornal O Globo e o G1 se referiram a Flávio Bolsonaro apenas como “Flávio”, sem o sobrenome da família.
Nas redes sociais, o caso chamou a atenção dos internautas, que ironizaram o “sumiço” do sobrenome Bolsonaro.
Flávio Bolsonaro nega as acusações, diz que o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso, é incompetente para julgar o processo dele, e também se diz vítima de perseguição pela imprensa.