Jornal britânico “elege” Brasil como o 1º lugar do ranking de países que devem ser evitados
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Jornal britânico "elege" Brasil como o 1º lugar do ranking de países que devem ser evitados

22 de junho de 2020
Jornal britânico

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O jornal britânico The Independent criou um ranking de países que devem ser evitados em razão da pandemia e colocou o Brasil em 1º lugar. O país ultrapassou a marca de 1 milhão de pessoas infectadas e já tem mais de 50 mil mortos, atrás apenas dos Estados Unidos.

Segundo o tabloide, embora muitos destinos estejam atualmente com restrições de viagem, mesmo que as viagens fossem novamente permitidas, seriam bom evitar o Brasil e outros destinos por um tempo.

Além do Brasil, a lista ainda cita outros países e as respectivas razões para evitá-los após o período da pandemia de Covid-19. Até o momento, mais de 8 milhões de casos foram confirmados em 188 países. Confira a lista completa abaixo:

1 – Brasil

Se você acompanha as notícias, sabe que o Brasil já tem mais de 1 milhão de casos confirmados de coronavírus e é o segundo país com o maior número de mortes. Apesar das medidas restritivas à entrada de estrangeiros, o contágio interno é um grande problema.

O The Independent cita a interrupção temporária da divulgação de casos de Covid-19 pelo Ministério da Saúde e diz que “o presidente brasileiro Jair Bolsonaro minimizou consistentemente os riscos de coronavírus, descrevendo o vírus como uma ‘gripezinha’, desconsiderando medidas de isolamento e até criticando os governadores por impor medidas estaduais de quarentena”.

2 – Rússia

Acusações de manipulação de dados sobre os números de casos e mortes relacionadas ao coronavírus têm sido frequentes na Rússia, segundo o The Independent. Observadores relataram que mais de 6.000 pessoas morreram acima da média durante o mês de maio em Moscou, embora as estatísticas oficiais tenham contabilizado apenas 1.704 mortes por Covid-19. A Rússia vem negando uma possível subnotificação, alegando que os números baixos eram simplesmente um reflexo da “eficácia” da medicina russa. Apesar disso, as autoridades mudaram os métodos de contagem no final de maio após as críticas.

3 – Índia

Algumas semanas após o afrouxamento da quarentena na Índia, o número de casos de Covid-19 disparou. O país, com uma população de 1,3 bilhão, agora tem o quarto maior número de casos confirmados no mundo. Há uma grande preocupação sobre como a Índia irá lidar com as novas altas taxas de infecção. A escassez de médicos, profissionais de saúde e leitos, e uma das mais baixas taxas de testes per capita do mundo, provoca temores com o futuro do país.

4 – China

Embora a China tenha declarado vitória sobre o Covid-19, reaberto atrações e direcionado a população de volta ao trabalho, de acordo com o The Independent o novo surto de coronavírus em Pequim foi um choque e embaraço político para o governo. Autoridades da capital chinesa descreveram o surto de coronavírus da cidade como “extremamente grave”, provocando restrições nas viagens da cidade e no fechamento de escolas, universidades, locais de entretenimento e esportes.

Os moradores de Pequim foram instruídos a evitar viagens “não essenciais”, pois 137 novos casos foram relatados na cidade na semana passada. Embora a mídia estatal afirme que o vírus veio do exterior, citando “uma cepa diferente”, o caso foi rastreado até um mercado local, na própria cidade.

5 – Irã

Depois de afrouxar as restrições de isolamento em meados de abril, o Irã viu um aumento nos novos casos de Covid-19 no início de junho, com 3.574 em apenas um dia. Anteriormente, o recorde era de 3.186 casos em 30 de março, quando o Irã se tornou um dos países mais atingidos fora da China. Enquanto a epidemia estava concentrada na cidade de Qom e na capital, Teerã, o novo pico foi amplamente focado em outra província.

O ministro da Saúde, Saeed Namaki, disse que as pessoas estão ignorando as regras de distanciamento social. “As pessoas se tornaram completamente descuidadas em relação a esta doença. Se o povo não respeitar os protocolos de saúde… devemos nos preparar para o pior cenário.”

6 – Estados Unidos

Com mais de 2 milhões de casos de Covid-19 confirmados, os Estados Unidos são atualmente o país mais afetado do mundo pela pandemia. Embora as restrições tenham variado de estado para estado, nove atingiram níveis recordes de casos de coronavírus nos últimos dias: Alabama, Arizona, Flórida, Nevada, Carolina do Norte, Oklahoma, Oregon, Carolina do Sul e Texas.

Segundo o The Independent, “declarações imprecisas e contraditórias do presidente Donald Trump sugerem que a doença mortal pode ser curada pela exposição à luz solar ou pela injeção de alvejante, alegações que foram condenadas como extremamente perigosas”.

7 – Paquistão

O Paquistão reintroduziu novas restrições em várias cidades, após um alerta do governo de que os casos de Covid-19 no país poderiam se multiplicar por oito até o final de julho, chegando a 1,2 milhão. O país havia suspendido as restrições em 9 de maio, citando interesses econômicos. Logo após, testemunhou um aumento nas taxas de infecção: de um em cada dez testes, para mais de um em cada cinco.

Em uma carta ao governo do Paquistão datada de 7 de junho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criticou os esforços do governo, acrescentando que não estava pronto para relaxar as restrições. Com mais de 200 milhões de pessoas, o quinto país mais populoso do mundo tem um sistema de saúde em dificuldades.

8 – África do Sul

A África do Sul registrou um salto recorde nos novos casos de Covid-19, com 4.302 registrados em 14 de junho, depois que o país começou a diminuir gradualmente as restrições. Quase dois terços dos casos estão na província de Western Cape, lar da Cidade do Cabo — um dos destino turísticos mais importante do país. Com um sistema de saúde em dificuldades, a África do Sul é responsável por quase um quarto de todos os casos no continente.

Fonte: Melhores Destinos

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