“Jornalismo tem uma tarefa pedagógica”, diz Jacson Damasceno, ao explicar tom crítico
Natal, RN 20 de abr 2024

“Jornalismo tem uma tarefa pedagógica”, diz Jacson Damasceno, ao explicar tom crítico

7 de outubro de 2021
3min
“Jornalismo tem uma tarefa pedagógica”, diz Jacson Damasceno, ao explicar tom crítico

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“Eu acho que jornalismo tem uma tarefa pedagógica. Eu gosto de pensar assim. A gente é meio professor”, disse o jornalista Jacson Damasceno, conhecido também como Damassa, ao explicar os motivos que o levaram a criticar as falas homofóbicas do apresentador Sikêra Jr. – episódio que lhe rendeu um processo judicial, com pedido de indenização.

“Eu queria dizer às pessoas do mundo que aquilo não era verdade, mesmo não tendo um programa nacional. Desabafei. Tenho um programa local, com audiência pequena, mas caiu na internet”, contou, lembrando que o viral lhe trouxe uma enxurrada de mensagens carinhosas, novos seguidores e até amigos.

Jacson foi o convidado do Programa Balbúrdia nesta quinta-feira (7) e falou também sobre outras polêmicas abordadas por ele e jornalismo na área policial.

“Eu sou um jornalista de polícia, gosto do que faço, me considero um jornalista razoável e nunca fui um cara de esculhambar bandido, mandar bandido ser enterrado de cabeça pra baixo pra se cavar bater no inferno. Eu nunca fiz essa linha”, conta Jacson, que é antibolsonarista e repudia as pautas defendidas pelos seguidores do presidente.

Damasceno tem mais de 20 anos de carreira e conta que quando começou a apresentar programas já era assim e eu ouvia coisas como “você tem que ser mais bravo”. Na Band Natal, com o programa diário Brasil Urgente, diz ter total liberdade editorial.

Na opinião do jornalista baiano, radicado no Rio Grande do Norte há 30 anos, há limites para a cobertura de crimes: “O limite do bom senso, da dor do outro, dos direitos humanos, o limite do bom gosto, o limite do jornalismo...”.

“É um programa de polícia, de comunidade, não dá pra fazer uma coisa leve. Tem assalto, estupro, homicídio, mas não tem aquela demonização exagerada. Você tem que acreditar naquilo que você faz. E eu tenho uma certeza muito plena que existe espaço e um público que já gosta desse jornalismo mais crítico, teórico e pedagógico de polícia”, completa.

Veja a entrevista completa:

https://www.youtube.com/watch?v=QmScIxHyI6k
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