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18 de abril de 2018
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há dias tento encontrar palavras que definam as imagens de um homem carregado pelo povo. tola fui eu. aquela máxima que uma imagem vale mais que palavras se torna absolutamente real nessa história. o ódio ao maior líder que esse país já teve e tem, não é um ódio isolado. é o espelho da ignorância. aqui, no brasil, o ódio é um chão adormecido que cavucado, ou mesmo pisado mais forte, grita e não surpreende mais. aqui se odeia negros. índios. nordestinos. mulheres. homossexuais. travestis. trans. aqui se odeia religiões ancestrais. se odeia direitos humanos. aqui se odeia lutas sociais. se odeia sem teto. sem terra. sem nome. se odeia pobre. a diferença e o não padrão. mas não há ódio aos sem lei. ao topa tudo por dinheiro. ao poder pela força. e muito menos a ignorância. seguem nesse projeto de educação que tornam crianças novos adultos sem o menor pensamento crítico, porque assim convém. convém a política caricata deste país. e seguem rasgando e ferindo nossa constituição. nossa democracia. coroando o ódio mascarado em vestimentas de pessoas de bem. e enquanto tentam encher esse copo furado de sentimentos vis. o amor transborda. e é esse amor que sustenta a serenidade de um homem que tem seu nome escrito na história de um país tão novo quanto caduco. um amor que, arrisco dizer, poucas pessoas no mundo devem ter sentido ou mesmo sentirão. um amor de multidão. de milhões. amor que está nas mãos. na mesa. nos olhos. na história de vida da maior parte deste povo. e quando se muda a história de um indivíduo é um passo dado para mudança da história de um povo. realmente não há o que fazer com essas marcas.

era pra ser um texto sobre amor e ódio. mas acabo de perceber que é um texto só sobre amor. porque no fim das contas é tudo amor. ódio real deveria ser indiferença. e indiferença é o único sentimento que esse homem não desperta.

#lulalivre

texto originalmente publicado em 6 de abril de 2018.

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