Menos de 20% dos trabalhadores domésticos no RN têm carteira assinada
Natal, RN 26 de abr 2024

Menos de 20% dos trabalhadores domésticos no RN têm carteira assinada

19 de novembro de 2019
Menos de 20% dos trabalhadores domésticos no RN têm carteira assinada

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A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) divulgada nesta terça-feira (19) pelo IBGE revelou que apenas 19% dos trabalhadores domésticos exercem a função com carteira assinada. Isso significa que mais de 80% presta serviço sem garantia de benefícios previstos na CLT.

“Os trabalhadores domésticos, especificamente, somavam 84 mil. Destes, 16 mil tinham carteira de trabalho assinada, enquanto os outros 67 mil prestavam serviço doméstico sem carteira. O conceito de trabalhador doméstico engloba os profissionais que prestam serviço a um ou mais domicílios”, diz a pesquisa.

Procurando emprego

A taxa de desemprego no Rio Grande do Norte registrada entre julho e setembro de 2019 foi de 13,4% e se manteve estável em relação ao trimestre anterior e ao mesmo período de 2018. Em números absolutos, significa que 204 mil pessoas estavam procurando emprego.

 - Em números absolutos, a PNAD Contínua estima que havia 204 mil desocupados no último trimestre. Ou seja, 204 mil pessoas estavam sem trabalho na semana de referência e tomaram alguma medida para conseguir emprego, como entregar currículo, atender a entrevistas de emprego, inscrever-se em concurso, entre outras atitudes, no período de 30 dias. Essas pessoas estavam disponíveis para assumir o posto de trabalho naquela semana caso o tivessem encontrado, porém não obtiveram êxito”, explicou o órgão.

 O percentual de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade de trabalhar (mais de 14 anos), foi de 46,9%, o que significa que, do total de 2.813 pessoas em idade de trabalhar, 1.321 mil estavam ocupadas.

- Houve estabilidade tanto frente ao trimestre anterior, 46,9%, assim como em relação ao mesmo trimestre de 2018, 48%”, disse.

Brasil

Em nível nacional, a pesquisa mostrou que aproximadamente 3,2 milhões de pessoas estão à procura de emprego há dois anos ou mais no Brasil, o que representa 25,2% dos 12,5 milhões de desocupados do país.

Ainda segundo o IBGE, cerca de 1,8 milhão, ou 7,1% dos desocupados, estavam há menos de um mês procurando emprego. A taxa de desemprego no país no terceiro trimestre deste ano, divulgada no fim de outubro, ficou em 11,8%, abaixo dos 12% registrados no segundo trimestre.

A Pnad-Contínua divulgada nesta terça-feira (19) trouxe ainda dados sobre taxa de desemprego dos estados. O estado de São Paulo foi o único a apresentar queda na taxa de desemprego do segundo para o terceiro trimestre deste ano. A taxa recuou de 12,8% para 12% no período em São Paulo.

Segundo a pesquisadora da IBGE, Adriana Beringuy, a queda ocorreu devido à redução do número de desempregados e não em função do aumento da ocupação.

Já Rondônia foi o único estado com alta na taxa de desemprego, ao passar de 6,7% para 8,2%. As outras 25 unidades da federação tiveram estabilidade na taxa, de acordo com os dados do IBGE.

As maiores taxas foram observadas nos estados da Bahia (16,8%), Amapá (16,7%) e Pernambuco (15,8%). Já os menores níveis foram registrados em Santa Catarina (5,8%), Mato Grosso do Sul (7,5%) e Mato Grosso (8%).

A agência Saiba Mais tentou entrar em contato com o secretário de Estado do Planejamento e das Finanças Aldemir Freire, mas ele não retornou as ligações.
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