A primeira-dama Michelle Bolsonaro gastou R$ 328,8 mil dos cofres públicos para montagem e decoração do espaço onde vai trabalhar com sua equipe na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A reforma da sala ocorre em meio a contingenciamentos de gastos do governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro. O mais recente, de R$ 1,4 bilhão, foi anunciado semana passada.
A informação, obtida via lei de acesso à informação, revelou que o valor inclui gastos com as obras para “readequar” o ambiente de quase 300 metros. Os mobiliários, que integram o patrimônio da União, não podem ser trocados.
A esposa do presidente de extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL-RJ), é presidente do conselho do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado e, por conta disto, o local onde vai trabalhar fica no mesmo bloco dos ministros Osmar Terra (Cidadania) e Damares Alves (Direitos Humanos).
Ela vai ocupar o local com outros dez funcionários, cujos salários variam entre R$ 1,6 mil a R$ 5,2 mil.
Como primeira-dama, Michelle não tem direito a salário. Ela também não dá expediente todos os dias no local, segundo funcionários do ministério.