Miliciano investigado pela morte de Marielle e homenageado por Bolsonaro é encontrado morto
O ex-capitão Adriano da Nóbrega, acusado de comandar a mais antiga milícia do Rio de Janeiro foi localizado e morto na madrugada deste domingo (9), na Bahia.
De acordo com a polícia, ele é chefe do Escritório do Crime, grupo de matadores de aluguel suspeitos de terem atuado no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, Adriano teria efetuado disparos com uma arma ao ser encontrado e, na troca de tiros, teria sido ferido.
Foram encontradas com ele uma pistola austríaca calibre 9mm e outras três armas. Participaram da operação equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Litoral Norte e da Superintendência de Inteligência (SI) da Secretaria da Segurança Pública.
Ainda segundo dados do governo, ele teria sido levado a um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Excluído da lista por Moro
Adriano da Nóbrega foi excluído, no final de janeiro, pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, da lista dos criminosos mais procurados do país.
A lista foi divulgada por Moro pelo Twitter, que citou “critérios técnicos”, seguindo orientações de Jair Bolsonaro, para elaboração do rol dos criminosos mais procurados do Brasil.
Além disso, em 2003, Adriano foi homenageado por Flávio Bolsonaro na Alerj enquanto deputado estadual.
O MP suspeita que Adriano era sócio oculto dos dois restaurantes. Formalmente, o ex-policial não aparece no quadro societário das empresas. Quem aparece é a sua mãe, Raimunda.
Com informações do Painel, da Folha