Ministério da Saúde libera só 30% da verba pedida pelo RN
Natal, RN 25 de abr 2024

Ministério da Saúde libera só 30% da verba pedida pelo RN

17 de agosto de 2019
Ministério da Saúde libera só 30% da verba pedida pelo RN

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O ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta autorizou nesta sexta-feira (16) a liberação de R$ 65 milhões para o Rio Grande do Norte. O valor equivale a apenas 30% do montante dos R$ 220 milhões pleiteados pelo Estado para suprir o déficit orçamentário existente e ajudar na qualificação da assistência à população. Na passagem por Natal (RN), Mandetta também liberou mais R$ 20 milhões para 51 municípios.

Do total dos R$ 65 milhões, a União vai librar R$ 23 milhões em três parcelas como adicional para fortalecer a rede hospitalar. Ao todo, R$ 35 milhões serão destinados à ampliação do custeio dos serviços de média e alta complexidade para financiar internações, cirurgias e exames complementares.

A governadora Fátima Bezerra disse que este é o primeiro aporte de recursos federais extras para o Governo do Estado em 2019 e que o montante é muito importante, mas deixou claro que as necessidades são de R$ 220 milhões.

"Recebemos com muita alegria o ministro e agradecemos pela atenção em liberar os recursos. O povo do Rio Grande do Norte me conferiu a função de governadora através do voto. E vou bater em todas as portas para cobrar ao Governo Federal o atendimento às nossas reivindicações", reforçou.

O secretario de Estado da Saúde Pública Cipriano Maia reforçou a necessidade de fortalecer a relação entre Estado e União:

"Esperamos que a vinda do ministro possa propiciar o fortalecimento das relações Interfederativos da saúde. Todo esse processo depende do fortalecimento da regionalização da saúde. Pra isso estamos apostando nos consórcios Interfederativos, proposta essa do Governo Fátima Bezerra", disse.

O governo divulgou as solicitações do plano de custeio entregue ao Ministério da Saúde:

- Hospital da PM: R$ 7,8 milhões/ano
- Custeio da produção da Sesap: R$ 50,4 milhões/ano
- Complementação dos serviços sem financiamento federal: R$ 33 milhões/ano
- Cirurgias oncológicas: R$ 17 milhões/ano
- Cirurgias ortopédicas: R$ 2 milhões/ano
- Cirurgias urológicas: R$ 2,2 milhões/ano
- Déficit nas tomografias, ressonâncias e cintilografias: R$ 26 milhões/ano
- Leitos de UTI judicializados: R$ 45,9 milhões
- Leitos de UTI próprios: R$ 20,8 milhões
- Cirurgias eletivas: R$ 7,6 milhões

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