Natalenses gastaram quase metade de um salário mínimo em cesta básica em agosto, estima Dieese
Natal, RN 29 de mar 2024

Natalenses gastaram quase metade de um salário mínimo em cesta básica em agosto, estima Dieese

8 de setembro de 2021
Natalenses gastaram quase metade de um salário mínimo em cesta básica em agosto, estima Dieese

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Uma cesta básica para uma família composta por até 4 pessoas custou uma média de R$ 508,04 no mês de agosto, em Natal, segundo pesquisa mensal do Dieese (departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

O valor equivale a 49,93% do salário mínimo. Dessa forma, segundo o cálculo, uma pessoa assalariada precisou trabalhar até 101 horas e 37 minutos somente para comprar a alimentação da casa.

A variação mensal de valores na capital potiguar foi de 0,3%, uma das menores dentre as 17 cidades pesquisadas. Segundo a pesquisa, o custo médio da cesta básica de alimentos aumentou em 13 capitais e diminuiu em quatro.

As maiores altas foram registradas em Campo Grande-MS (3,48%), Belo Horizonte-MG (2,45%) e Brasília-DF (2,10%).

Por outro lado, houve maior queda nos valores em Aracaju-SE (-6,56%), Curitiba-PR (-3,12%), Fortaleza-CE (-1,88%) e João Pessoa-PB (-0,28%).

O Dieese também comparou a variação dos últimos 12 meses, e constatou que, entre agosto de 2020 e agosto de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as capitais que fazem parte do levantamento.

A cesta mais cara do país no mês de agosto foi registrada em Porto Alegre-RS, e chega a R$ 664,64. Com base nesse valor, o órgão estima que o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.583,90, o equivalente a 5,08 vezes o piso nacional vigente, de R$ 1.100. O cálculo é pensado a partir de uma família composta por dois adultos e duas crianças.

Produtos que aumentaram ou diminuíram de preço em Natal

Em comparação a julho, os produtos que mais subiram de preço em Natal, no mês de agosto, foram a banana (18,54%), café (9,55%), farinha (1,67%), leite (1,60%), pão (0,63%) e manteiga (0,24%).

Tiveram alguma redução no valor, na capital potiguar, o açúcar (-2,78%), tomate (-2,35%), carne (-2,22%), óleo de soja (-1,02%), arroz (-0,57%) e feijão (-0,14%).

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