No Nordeste, 91,4% dos estudantes no Ensino Médio são da rede pública
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No Nordeste, 91,4% dos estudantes no Ensino Médio são da rede pública

25 de setembro de 2020
No Nordeste, 91,4% dos estudantes no Ensino Médio são da rede pública

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Em todo o Brasil, da primeira infância ao nível médio, a participação do ensino público na vida escolar oscila entre 72% e 78%. No caso do ensino médio é de 87,8, chegando a 93,2% na região Norte e 91,4% no Nordeste.

Os dados são relativos ao 2º trimestre de 2019 e foram divulgados nesta sexta-feira (25) pelo IBGE na edição 2020 do "Brasil em Números", publicação anual com informações e análises de aspectos da realidade brasileira.

De acordo com o e-book, os números expõem a importância da estrutura pública de ensino e ressalta que a ampla capilaridade cooperativa entre Federação, estados e municípios atua para criar a acessibilidade.

“Esses números explicitam, ainda, qual a importância dos programas públicos em regiões nas quais os déficits na área educacional são mais acentuados em relação ao todo do país”, pontua o relatório.

Nível superior

De acordo com o “Brasil em Números”, apenas nos níveis superiores, há significativa participação da iniciativa privada, invertendo a proporção: 73,8 % do acesso aos níveis superiores de formação provém de instituições privadas.

Essa participação não se mantém igual por toda a Federação, variando em nove pontos percentuais entre as regiões, com presença mais expressiva nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

A região Nordeste é a que tem maior participação da rede pública no nível superior, com 33,5% contra 66,5% do ensino privado.

Sobre o Brasil em Números 

O Brasil em Números é publicado continuamente desde 1992 e está disponível em português e inglês. Nesta edição, mais de 30 autores – entre historiadores, geógrafos, demógrafos, arquitetos, economistas e outros acadêmicos – colaboraram com a obra, de quase 500 páginas, disponível em versão online e e-book. Entre os temas tratados, estão trabalho, habitação, saúde, meio ambiente e participação política.

Além das informações fornecidas pelo IBGE, os autores também utilizam dados produzidos pelo Banco Central, agências reguladoras, Ministérios Federais e algumas de suas instituições vinculadas.

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