O mandrião e a morte de mãos dadas contra o Brazil
Natal, RN 27 de abr 2024

O mandrião e a morte de mãos dadas contra o Brazil

3 de março de 2021
O mandrião e a morte de mãos dadas contra o Brazil

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Manifestos e notas de repúdio se tornaram comuns nos nossos dias, principalmente nas redes sociais, em decorrência do enxovalhamento das relações sociais desde que Bolsonaro, O Genocida, assumiu a presidência da república.

Por outro lado, é desolador ver brasileiros morrendo como se estivéssemos numa guerra, em que nossos generais, no caso o governo, simplesmente fugiram do campo de batalha e o comandante-geral, o Mandrião Alarifaço, simplesmente se uniu ao exército invasor contra seu próprio povo. A Morte caminha livre e solta país afora, ceifando vidas como nunca se viu na história desse país.

O BraZil mergulhou definitivamente no “Deus nos acuda”, com governadores e prefeitos, grande parte deles apoiadores do Mandrião, desesperados com o colapso de suas redes de saúde pública, devido ao singelo fato de que a população, sob pressão ou por vontade própria, simplesmente não faz isolamento ou distanciamento ou afastamento, ou seja lá que nome se dê, para evitar a disseminação do vírus, que encontrou no BraZil, um campo perfeito para se multiplicar, buscam soluções emergenciais para evitar coisa pior.

E o que o chamado “braZileiro médio”, vê no seu dia a dia? Vê a cara de pau de muitas autoridades, de pequeno, médio e até de grande porte, choromingarem nas redes, pedindo à população que “fique em casa”. Ora, esses gestores, durante quase um ano, foram lenientes e nunca defenderam de forma resoluta um “fechamento sanitário”. Agora estão no “salve-se quem puder”.

Esse é um ambiente perfeito para Bolsonaro, um malandro que se aproveita da esculhambação, organizada por ele, para espalhar o caos, para aumentar o nível de esculhambação. Ele não apenas continua a sabotagem ao combate à pandemia, como aumento os ataques. E como ele é do “vale tudo”, usa todo o seu arsenal de safadeza e ignorância para, utilizando seu cargo e o poder derivado dele, chafurdar o país, na esperança que novamente ele apareça como o salvador, o anti-sistema, o cara que enfrentou os governadores para proteger quem está na miséria. Bolsonaro olha para o pobre e vê votos.

A patifaria do governo federal não tem limites. Com base no devaneio ultra-liberal de Guedes, defensor da tese de que arrebentando os servidores públicos, aparecerá dinheiro que resolverá o problema de ajudar os milhares de brasileiros que ou foram empurrados para a cova ou para a miséria, devido a sabotagem do próprio governo federal, lança propostas indecorosas e escancaradamente busca jogar a população contra os servidores públicos. É uma estupidez espetacular, mas num ambiente contaminado pela ignorância e oportunismo, essas propostas correm o sério risco de ser aprovado pelos deputados federais e senadores.

Com uma Câmara de Deputados dominada pela caterva do Centrão, um amontoado de políticos de baixo escalão, movidos por favores, cargos ou mesmo por dinheiro em cash; e por um Senado que parece não se importar muito pela debacle social do país, a oposição segue em desespero, buscando impedir que tudo seja desmontado; que o serviço público desapareça ou se torne um mero balcão de negócios do setor privado; e que os miseráveis tenham direito à vida, recebendo a ajuda emergencial, mas não nos miseráveis valores que Bolsonaro-Guedes desejam.

Quando os brasileiros acordam, não sabem exatamente como será seu dia, pois o candidato a Tirano, com os olhos cheios de remela, ainda está imaginando como poderá piorar o que já está ruim.

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