Paulinho da Força propõe fim do Tribunal Superior do Trabalho
Natal, RN 29 de mar 2024

Paulinho da Força propõe fim do Tribunal Superior do Trabalho

17 de dezembro de 2019
Paulinho da Força propõe fim do Tribunal Superior do Trabalho

Ajude o Portal Saiba Mais a continuar produzindo jornalismo independente! Apoie com qualquer valor e faça parte dessa iniciativa.

Quero Apoiar

Eleita para presidir o Tribunal Superior do Trabalho (TST), a ministra Maria Cristina Peduzzi surpreendeu muitos trabalhadores ao defender a revisão das leis trabalhistas, inclusive com a regulamentação do trabalho aos domingos. Por isso, virou alvo de críticas em sindicatos e até no Congresso Nacional. O deputado e ex-sindicalista Paulinho da Força (Solidariedade-SP) está propondo até o fim do TST por conta disso. E ele já começou a recolher as assinaturas que precisa para apresentar essa proposta de emenda à Constituição (PEC).

Ex-presidente da Força Sindical, Paulinho da Força elaborou essa proposta assim que os posicionamentos de Maria Cistina Peduzzi vieram à tona, com a publicação nessa segunda-feira (16) de uma entrevista na Folha de São Paulo em que a ministra classificou como tímida a reforma trabalhista aprovada no governo Temer e defendeu uma nova revisão da CLT [Consolidação das Leis de Trabalho]. E ele garante que terá o apoio necessário para protocolar a PEC. O pedido precisa do apoio de 1/3 da Câmara - isto é, de 171 deputados - para ser apresentado e já começou a receber assinaturas nessa segunda-feira.

"Vou apresentar no começo de fevereiro a proposta de acabar com o TST porque a presidente do TST virou uma representante do setor patronal. Se a última instância da Justiça do Trabalho é representante do patronato, não precisa mais ter terceira instância", argumentou Paulinho da Força, dizendo que até 400 deputados podem votar a favor da proposta.

"Entendemos que o TST se tornou inócuo, parcial e sem protagonismo para discutir e deliberar temas relativos ao mundo do trabalho. As declarações da ministra nos dão uma clara noção de que seu pensamento social ainda é binário, ou seja, existe em sua ótica apenas a casa-grande e a senzala", acrescentou, em nota, a presidência do Solidariedade na Câmara, que é comandada por Paulinho da Força.

A nota ainda defende que a Justiça do Trabalho e o debate sobre a reforma da estrutura sindical deve visar "ao aperfeiçoamento e à modernização dos mecanismos de defesa e promoção dos direitos sindicais e trabalhistas, da representatividade e democratização das organizações sindicais, ao estímulo e à valorização da negociação coletiva e fortalecimento das entidades sindicais".

Fonte: Congresso em foco

As mais quentes do dia

Apoiar Saiba Mais

Pra quem deseja ajudar a fortalecer o debate público

QR Code

Ajude-nos a continuar produzindo jornalismo independente! Apoie com qualquer valor e faça parte dessa iniciativa.

Quero Apoiar

Este site utiliza cookies e solicita seus dados pessoais para melhorar sua experiência de navegação.