Pescadores fazem ato em Ponta Negra, neste sábado (28), em busca de respostas sobre derramamento de petróleo no Nordeste
Natal, RN 20 de abr 2024

Pescadores fazem ato em Ponta Negra, neste sábado (28), em busca de respostas sobre derramamento de petróleo no Nordeste

27 de agosto de 2021
Pescadores fazem ato em Ponta Negra, neste sábado (28), em busca de respostas sobre derramamento de petróleo no Nordeste

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Já se passaram dois anos desde o início do que ainda é o maior desastre ambiental do litoral brasileiro. A partir de 30 de agosto de 2019, começava a remoção de petróleo cru que chegava as praias do país, atingindo mais de 2 mil km de litoral, 130 municípios e 11 estados. Mais de 5 mil toneladas de resíduos foram removidas por voluntários e servidores públicos e os responsáveis pelo derramamento, até hoje, não foram identificados.

Neste sábado, 28, a partir das 9 horas da manhã, o Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais do Rio Grande do Norte, a Articulação Nacional das Pescadoras, a ONG Oceânica e a Rede Manguemar realizam um movimento na Praia de Ponta Negra para cobrar respostas sobre o ocorrido.

O ato ocorre pelo segundo ano consecutivo, no movimento intitulado Mar de Luta. Em 2020, às vésperas de completar um ano do vazamento de óleo, as comunidades também se articularam para dar visibilidade aos problemas decorrentes desse evento ambiental.

A movimentação também chama atenção para a vulnerabilidade das comunidades litorâneas, que já afetadas pelo derramamento do petróleo, também sofreram as consequências econômicas, sociais e de saúde decorrentes da pandemia de coronavírus, que se estende no mundo desde março de 2020.

“O objetivo da campanha é mostrar o impacto vivido pelas comunidades e questionar pelos culpados assim como reafirmar os direitos dos pescador@s artesanais. Direito de compensação ambiental, direito de pescar, direito de ter RGP, de ter seu rancho na praia, de ter seguro defeso ambiental”, indica a nota de divulgação.

Investigações inconclusivas

Uma investigação aberta pela Polícia Federal sobre o crime segue inconclusiva, mas chegou a apontar navios suspeitos em 2020 que negaram envolvimento e não houve desdobramentos. Ministério Público Federal, a Marinha e uma CPI na Câmara apuraram o crime, mas também não apresentaram conclusões sobre possíveis responsáveis, indicam informações do Metrópoles.

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