PSL vai pedir expulsão de general Girão por infidelidade partidária
Natal, RN 23 de abr 2024

PSL vai pedir expulsão de general Girão por infidelidade partidária

17 de junho de 2020
PSL vai pedir expulsão de general Girão por infidelidade partidária

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O presidente do PSL no Rio Grande do Norte, Daniel Sampaio, anunciou nesta quarta-feira (17) que vai pedir a abertura de processo de expulsão do deputado federal General Girão (RN) por infidelidade partidária. Segundo comunicado divulgado pelo partido, Girão estaria tentando realizar acordos eleitorais no estado sem consultar a sigla. No início do ano, o deputado ventilou a possibilidade de lançar candidatura a prefeito de Natal nas eleições de 2020.

“O PSL do RN encaminhará solicitação de abertura de processo de expulsão do filiado junto ao conselho de ética do partido por descumprimento das sanções impostas àqueles que se encontram suspensos pelo partido, que impedem a atuação partidária do filiado durante o período de suspensão, além de reincidir na prática de infidelidade partidária. Informamos que o mesmo não está autorizado a fazer qualquer tratativa em nome do PSL, especialmente em relação a acordos eleitorais com outras legendas, destacadamente o PRTB.””, diz a nota do partido.

O deputado encontra-se suspenso pelo partido, em decorrência de processo ético-disciplinar aberto em novembro de 2019, por desobediência ao estatuto do PSL. A suspensão impede a atuação partidária do filiado.

Girão é general da Reserva do Exército brasileiro e está em seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados. Amigo do presidente Jair Bolsonaro desde o tempo em que ambos serviram na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), no Rio na década de 1970, ele compõe a ala do PSL alinhada ao presidente. O grupo pretende migrar para o Aliança pelo Brasil quando a legenda conseguir registro perante o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na terça-feira (16), Girão  teve seu sigilo bancário quebrado por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Ele classificou a ação como “uma atitude de arbitrariedade e autoritarismo”.

Fonte: Com informações do portal Congresso em Foco

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