Por Jornal GGN
Mesmo em meio à exposição dos métodos heterodoxos da Lava Jato em Curitiba pelo Intercept Brasil em parceria com outros veículos de comunicação, a procuradora-geral da República Raquel Dodge prorrogou os trabalhos da força-tarefa do Ministério Público Federal por mais 1 ano. A portaria deve ser publicada nesta terça (13).
Dodge, na semana passada, foi alvo de reportagens da série da Vaza Jato, que demonstram que a força-tarefa de Curitiba não respeita a PGR como autoridade. Além de criticar suas decisões e postura, os procuradores liderados por Deltan Dallagnol passaram por cima de Dodge no acordão assinado pela Petrobras, em janeiro deste ano, que destina R$ 1,25 bilhão (fruto de uma multa imposta pelos EUA) para uma fundação privada que seria criada sob a batuta da própria Lava Jato.
Segundo informações da Folha, ao ano, a força-tarefa da Lava Jato custa R$ 1,4 milhão. No grupo de Curitiba trabalham 15 procuradores, com o apoio de 28 servidores, sendo 9 contratados e os demais, estagiários.