Redução da violência passa por mais policiais nas ruas e políticas sociais, diz Fátima
Líder isolada em todas as pesquisas de intenção de voto para o Governo do Estado, a senadora Fátima Bezerra (PT) afirmou em entrevista nesta sexta-feira, na rádio 98Fm, que um eventual governo do PT vai investir em mais policiamento ostensivo nas ruas e em política sociais para reduzir os índices de violência no Rio Grande do Norte.
Levantamento nacional realizado pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2018, e publicado quinta-feira (08), apontou que o Rio Grande do Norte tem a maior taxa de mortes violentas no país. O Governo Fátima atuará no tripé mais policiamento, investigação e inteligência:
“Reduzir os índices de criminalidade no RN e no Brasil só é possível com policiamento ostensivo nas ruas e política social. Temos que cuidar da educação da nossa juventude. Até porque as principais vítimas da violência são os jovens negros e pobres da periferia. Há uma verdadeira chacina acontecendo nos bairros periféricos, um público que não tem oportunidade. E a gente sabe que o crime organizado cresce na ausência do Estado”, afirmou a senadora, destacando que a gestão petista adotará medidas para devolver o equilíbrio fiscal ao RN.
Fátima destacou que a questão da violência é um problema nacional, mas pontuou que a gestão Robinson Faria conseguiu pior o que já era ruim na área de Segurança Pública.
“O problema da violência no Estado não começou agora, mas a atual gestão conseguiu piorar o que era ruim”, disse.
A senadora explicou que uma das prioridades da gestão petista será a recomposição do efetivo nas polícias militar e civil, por meio de concurso público. Fátima também avisou que vai trabalhar em parceria com Institutos de levantamento de dados sobre os índices de violência, a exemplo do Observatório da Violência no Estado (Obvio).
“Vamos ampliar o uso das tecnologias, investir no sistema de videomonitoramento em parceria com a iniciativa privada. E trabalhar em parceria também com os institutos de produção de dados. Vamos lutar pela regulamentação do sistema único de Segurança Pública integrando ações do Estado e nos municípios”, destacou.