RN está entre estados do país com tendência de alta em síndromes respiratórias agudas graves, aponta Fiocruz
Natal, RN 24 de abr 2024

RN está entre estados do país com tendência de alta em síndromes respiratórias agudas graves, aponta Fiocruz

4 de junho de 2021
RN está entre estados do país com tendência de alta em síndromes respiratórias agudas graves, aponta Fiocruz

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A síndrome respiratória aguda grave (SRAG) é um conjunto de sintomas associados a doenças respiratórias, sendo a maioria dos casos atuais provocados pelo vírus da Covid-19. De acordo com o boletim do InfoGripe da semana 21 (de 23 a 29 de maio), 13 estados do país apresentam tendência de aumento nos casos graves de SRAG. Dentre esses, está o Rio Grande do Norte com tendência de aumento a longo prazo.

Além do RN, Alagoas, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Tocantins apresentam sinal de crescimento nas próximas seis semanas.

O Ceará apresenta sinal de aumento no número de síndromes apenas na tendência de curto prazo (3 semanas), e de estabilização no cálculo de longo prazo, indica o boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Fonte: Boletim InfoGripe Semana 21

Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul apresentam probabilidade maior que 95% de aumento dos casos a longo prazo, tendência considerada de sinal forte.

Já Rio Grande do Norte, Alagoas, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pernambuco e Tocantins têm probabilidade de sinal moderado (maior que 75%) de crescimento da síndrome a longo prazo.

Demais estados apresentam sinal de estabilidade tanto a longo quanto curto prazo. São estes: Acre, Amapá, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe.

No Sudeste, Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo há sinal de estabilidade de casos de SRAG a longo prazo.

Apenas Roraima registrou tendência de longo prazo de queda nos casos.

O boletim destaca que vários estados do país apresentam valores similares ou até superiores aos picos da pandemia de coronavírus enfrentados ao longo de 2020. Por isso, o documento recomenda cautela na flexibilização de medidas sanitárias e até reavaliação de medidas de abertura já implementadas em alguns estados. Isso enquanto a tendência de queda ainda não estiver mantida por tempo suficiente para redução de novos casos da Covid-19.

Ao jornal O Globo, Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe e pesquisador em Saúde Pública da Fiocruz, explica que a tendência indica um possível novo pico da pandemia no país.

"Agora temos mais estados na situação ou de interrupção de queda ou retomada de crescimento. Continuamos caminhando na direção de um possível novo pico", afirmou ao O Globo.

Os casos graves de SRAG são notificados nos hospitais e as análises do boletim InfoGripe são feitas com base nos dados inseridos no sistema Sivep-Gripe, do Ministério da Saúde.

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