No Rio Grande do Norte, 37,5% dos trabalhadores do setor privado não têm a carteira assinada, revela dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso 13,8% da população do Estado não tinha alguma ocupação, durante o primeiro trimestre de 2019. Os dados foram obtidos através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgados nesta quinta-feira (16).
Em 14 das 27 unidades da federação, a desocupação cresceu no primeiro trimestre de 2019. No Brasil, a taxa de desocupação é menor que a potiguar (12,7%) mas está 1,1% superior ao trimestre anterior, quando a desocupação era de 11,6% dos brasileiros.
As maiores taxas foram observadas no Amapá (20,2%), Bahia (18,3%) e Acre (18,0%), e a menores, em Santa Catarina (7,2%), Rio Grande do Sul (8,0%) e Paraná e Rondônia (ambos com 8,9%).
No 1º trimestre de 2019, o número de empregados no setor privado sem carteira assinada foi de 11,1 milhões de pessoas. Os menores percentuais de empregados com carteira no setor privado estavam nas regiões Nordeste (59,0%) e Norte (60,9%).
Ainda no Rio Grande do Norte, 28,6% exerce algum trabalho por conta própria. Esse número está acima da média nacional (25,9%). O estado líder nesse quesito é o Amazonas com 35,5% da população trabalhando na informalidade.
Segundo a pesquisa, o Rio Grande do Norte é o 9º pior estado em porcentagem de pessoas com carteira assinada, com 62,9% dos potiguares com o documento assinado. Para efeito de comparação, Santa Catarina é onde há a maior percentagem nesse quesito, com 88,1%.