RN tem maior expectativa de vida do Norte e Nordeste
Natal, RN 19 de abr 2024

RN tem maior expectativa de vida do Norte e Nordeste

26 de novembro de 2020
RN tem maior expectativa de vida do Norte e Nordeste

Ajude o Portal Saiba Mais a continuar produzindo jornalismo independente! Apoie com qualquer valor e faça parte dessa iniciativa.

Quero Apoiar

Mesmo abaixo da média nacional (76,6 anos), o Rio Grande do Norte tem a maior expectativa de vida entre os estados das regiões Norte e Nordeste, com 76,4 anos. Os dados são da Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil – 2019, divulgada nesta quinta-feira (26) pelo IBGE.

A Tábua apresenta as expectativas de vida às idades exatas até os 80 anos, e são usadas como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.

A expectativa de vida dos brasileiros aumentou em 3 meses em 2019 em relação a 2018, quando era de 76,3. A maior taxa do Brasil é de Santa Catarina, com 79,9. Em seguida, aparecem o Espírito Santo, São Paulo, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Minas Gerais com valores iguais ou acima de 78,0 anos. A menor taxa de esperança de vida é do Maranhão, com 71,4 anos, acompanhada pelo Piauí, com 71,6 anos.

No país, a média de vida dos homens é de 73,1 anos e a das mulheres de 80,1. Em 2019, um homem de 20 anos tinha 4,6 vezes menos chances de completar os 25 anos do que uma mulher do mesmo grupo de idade.

É na faixa entre 15 e 34 anos que existe a maior disparidade entre a taxa de mortalidade da população masculina em relação à feminina. Este fenômeno pode ser explicado pela maior incidência dos óbitos por causas externas ou não naturais, que atingem com maior intensidade a população masculina.

A sobremortalidade masculina fica abaixo de 2,0 a partir dos 45 anos. Em 1940, a diferença não passava desse nível em nenhuma faixa etária.

De acordo com o IBGE, o cenário atual reflete o processo de urbanização e metropolização. Em 1940, 68,8% da população viviam em áreas rurais, onde as condições sanitárias eram mais precárias e a mortalidade era elevada no grupo de adultos jovens para os dois sexos indistintamente.

A partir de meados dos anos 1980, as mortes associadas às causas externas ou não naturais, que incluem os homicídios, suicídios, acidentes e afogamentos, passaram a desempenhar um papel de destaque, de forma negativa, sobre a estrutura por idade das taxas de mortalidade, particularmente dos adultos jovens do sexo masculino.

As mais quentes do dia

Apoiar Saiba Mais

Pra quem deseja ajudar a fortalecer o debate público

QR Code

Ajude-nos a continuar produzindo jornalismo independente! Apoie com qualquer valor e faça parte dessa iniciativa.

Quero Apoiar

Este site utiliza cookies e solicita seus dados pessoais para melhorar sua experiência de navegação.