Robinson Faria é condenado por abuso de poder econômico e está inelegível por oito anos
Natal, RN 28 de mar 2024

Robinson Faria é condenado por abuso de poder econômico e está inelegível por oito anos

9 de fevereiro de 2021
Robinson Faria é condenado por abuso de poder econômico e está inelegível por oito anos

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Houve abuso de poder econômico pelo ex-governador Robinson Faria no ano de 2018, quando buscava sua reeleição. Esse é o entendimento do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN), que suspendeu por oitos anos os direitos políticos do ex-governador. Decisão aconteceu nesta terça-feira (9).

Por quatro a três, o TRE considerou que houve abusos com inauguração de restaurantes populares no ano eleitoral e tornou Robinson Faria inelegível por oito anos. Para o presidente da Corte, o desembargador Gilson Barbosa, em seu voto de desempate pela condenação do ex-governador, “não pairam dúvidas de que as condutas consubstanciam-se em nítidos esforços enviados para a reeleição do então chefe do Poder Executivo Estadual”.

Além do ex-governador Robinson Faria, tiveram suspensos seus direitos políticos o então candidato a vice-governador, Sebastiao Filgueira do Couto, Ana Valeria Barbalho Cavalcanti, Francisco Vagner Gutemberg de Araujo, Josimar Custodio Ferreira, Pedro de Oliveira Cavalcanti Filho e Pedro Ratts de Ratis.

Cada um dos condenados teve inequívoca participação para viabilizar, conjuntamente, a prática sistematicamente de ilicitudes em interferir na regularidade do pleito”, disse o desembargador Gilson Barbosa.

Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Defesa alega inocência de ex-governador e diz que vai recorrer

O ex-governador Robinson Faria (PSD) encaminhou nota oficial à imprensa após a condenação do TRE. Leia na íntegra a nota assinada pelo advogado Felipe Cortez:

A defesa do ex-Governador Robinson Faria recebe com surpresa a desproporcionalidade da decisão do TRE/RN que o tornou inelegível por 8 anos.

O ex-Governador foi condenado por fatos que tecnicamente sequer caberia condenação, como decidiram os Juízes Fernando Jales, Carlos Wagner e Adriana Magalhães.

A defesa irá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral com a certeza de que essa injustiça será reparada.

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