Rogério Marinho comemora enquanto funcionários protestam contra venda de estatal em Alagoas
Natal, RN 19 de abr 2024

Rogério Marinho comemora enquanto funcionários protestam contra venda de estatal em Alagoas

1 de outubro de 2020
Rogério Marinho comemora enquanto funcionários protestam contra venda de estatal em Alagoas

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O Ministro do Desenvolvimento Regional, o potiguar Rogério Marinho, conclui na quarta (30) o leilão para venda do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto). Na manhã desta quinta (01), funcionários da estatal de Alagoas protestaram e tocaram fogo em objetos, interditando os dois sentidos de um trecho da BR 101. Além dos funcionários públicos, que temem futuras demissões, moradores da região também participaram do protesto contra o possível aumento nas contas de água.

A BRK Ambiental, empresa de saneamento básico com atuação em 12 estados do país, ficará responsável pelo serviço de saneamento básico nas 13 cidades que fazem parte da região metropolitana de Maceió pelos próximos 35 anos. A concessão foi arrematada pelo valor de dois bilhões de reais. Em suas redes sociais, Rogério Marinho comemora a venda da estatal e diz que a entrada de capital privado vai impulsionar a retomada econômica.

"Quero saldar, sobretudo, a liderança do presidente Bolsonaro e o Congresso reformista, antenado com as necessidades do país, que resolveu o impasse que existia na aprovação do marco. Hoje, inclusive, seria a votação do veto ao artigo 16, mas foi adiada para a próxima semana. Eu tenho a convicção de que vamos manter esse veto, agora com o reforço com o caso de Alagoas, que espero que sirva de exemplo para os parlamentares e governadores dos outros estados do país como algo a ser seguido", concluiu Marinho.

O veto 16 ao qual Rogério Marinho se refere, foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao aprovar o Projeto de Lei (PL) nº 4162/2019 que, na prática, privatiza o sistema de saneamento básico do país. O veto é defendido pelas empresas estatais para que garanta aos governos locais a continuidade dos contratos de programas e o subsídio para empresas estatais por mais 30 anos. O veto será votado na próxima semana.

Foto: reprodução
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