Reprovado nas urnas pelos eleitores, apesar do financiamento pesado na campanha via grandes empresários beneficiados com a reforma trabalhista, o deputado federal Rogério Marinho (PSDB) deve ganhar um cargo no futuro governo Bolsonaro.
A informação foi divulgada pela revista Crusoé.
Segundo o veículo, Marinho chegou a ser cogitado para ser o ministro do Trabalho antes de Bolsonaro anunciar que extinguiria a pasta. O tucano disse à Cruzoé que não havia recebido nenhum convite ainda.
A campanha de Rogério Marinho foi a segunda mais cara entre os candidatos à Câmara Federal do Rio Grande do Norte, com receita total de R$ 1.812.309,60. O candidato à deputado federal que mais recebeu recursos foi João Maia (PR). Ao todo, a campanha dele obteve 2.463.670,00 de receita.
O PSDB ainda não anunciou se estará na base do próximo governo, embora o governador eleito de São Paulo João Dória, que tenta se cacifar para presidir a sigla, já tenha dado sinais de que estará junto a Bolsonaro.
Relator da reforma trabalhista, Rogério Marinho foi derrotado pelos eleitores e ficou na 12º colocação, na segunda suplência da coligação.
Já a reforma trabalhista não entregou o que prometeu, além de retirar direitos conquistados pelos trabalhadores desde a era Vargas.