Saldo de empregos é positivo pelo 6º mês consecutivo no RN, mas desemprego ainda atinge 243 mil pessoas
O Rio Grande do Norte seguiu a tendência nacional de alta de empregos no último semestre, mas mantém grande número de desempregados. A taxa de desocupação em novembro foi de 16,8%, o que representa 243 mil pessoas em busca de um trabalho formal ou informal, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid, divulgada na quarta-feira (23) pelo IBGE.
A taxa de informalidade é de 38,2% no mês. Os subutilizados (desocupados e pessoas que não procuraram trabalho por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade, mas que gostariam de trabalhar) são 566 mil no Estado potiguar.
O período mais crítico foi no começo da pandemia, entre março e maio, quando 15.720 potiguares perderam emprego com carteira assinada. No Brasil, o número de desempregados chegou a 14 milhões em novembro, com taxa de 14,2%.
Ainda assim, para o Estado, este foi o melhor novembro dos últimos 24 anos, com 4.796 novas vagas, de acordo com os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.
De acordo com a Federação do Comércio - Fecomercio RN, o número foi puxado pelos setores de Serviços, com 1.942 vagas, e de Comércio, com 2.088 vagas de saldo, o que costuma acontecer com a abertura dos empregos temporários de final de ano.
O Governo do RN comemorou o fato. Com o sexto mês consecutivo de crescimento, o acumulado do ano é um saldo positivo de 3.257 empregos gerados. Apesar da crise pandêmica, com os dados de dezembro, o Estado deve superar as 3.741 carteiras assinadas em 2019.