Senador liga para serviço de prevenção ao suicídio e leva 27 minutos para ser atendido  
Natal, RN 29 de mar 2024

Senador liga para serviço de prevenção ao suicídio e leva 27 minutos para ser atendido  

26 de setembro de 2019
Senador liga para serviço de prevenção ao suicídio e leva 27 minutos para ser atendido   

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O senador da República Styvenson Valentim afirmou que ligou durante a semana para o Centro de Valorização à Vida e demorou 27 minutos para ser atendido. O CVV é conhecido como um serviço de apoio emocional e prevenção ao suicídio. Ele criticou o serviço e chamou a atenção para os casos de suicídio e automutilação de policiais civis e militares.

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostrou que em 2018 mais policiais foram vítimas de suicídio do que assassinados no horário de trabalho. Foram 104 casos. Os casos de automutilação não são registrados oficialmente.

“Por ser capitão da PM eu convivi com uma classe que não procura ajuda para não parecer fraca. A gente precisa achar essas pessoas. Se formos esperar eles procurarem o serviço, vamos perder muito tempo e eles podem perder a vida. Eu liguei para testar o 188 e passei 27 minutos para ser atendido. Se a pessoa já está impaciente, como vai esperar tanto tempo?”, questionou Styvenson.

O senador do Rio Grande do Norte participou de uma audiência pública na quarta-feira (25) sobre automutilação e suicídio. Em abril deste ano, o Senado Federal aprovou a Lei nº 13.819, que instituiu a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio, a ser implementada pela União, em cooperação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

Especialistas representantes de diferentes ministérios do Governo, estiveram presentes e falaram da preocupação sobre o tema.

“Estamos conscientes da subnotificação e da morosidade para a implementação de políticas que solucionem esse grave problema. Criamos a Campanha Acolha a Vida que pode ser acessada pelo site do Ministério dos Direitos Humanos e estamos articulando outras ações para serem realizadas em todo o país, em diálogo com outros ministérios”, esclareceu o representante do Ministério dos Direitos Humanos, Antônio Rafael da Silva Filho.

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